Calor extremo; veja como cuidar do seu pet neste verão fora de época

Por Diogo Monteiro  A semana abafada tem causado muita transpiração por quem circula nas ruas do litoral paranaense. Para se refrescar a população coloca roupas e calçados mais leve, se hidrata com mais facilidade e se protege como pode dos raios ultravioletas. Mas você já parou para pensar como os pets reagem a esse clima?.Ao […]

Por Diogo Monteiro 

A semana abafada tem causado muita transpiração por quem circula nas ruas do litoral paranaense. Para se refrescar a população coloca roupas e calçados mais leve, se hidrata com mais facilidade e se protege como pode dos raios ultravioletas.

Mas você já parou para pensar como os pets reagem a esse clima?.Ao contrário de nós humanos, cães e gatos possuem poucas glândulas sudoríparas, ou seja, produzem menos suor que atua como termo regulador do organismo, eliminado produtos que o corpo não necessita.

Como eles não conseguem realizar esse processo de forma eficaz, os cães e gatos ficam ofegantes, por conta do aumento da ventilação pulmonar, para poder realizar essa troca de calor de forma natural. Mesmo sendo natural, se o animal ficar muitas horas exposto ao calor arriscará sofrer hipertemia. “Nos dias de calor muito forte, os animais podem apresentar cansaço, respiração ofegante muito acima do normal, salivar bastante. Eles sofrem com a sua temperatura corporal chegando a 42º, que vai causar coagulação do sangue, vômitos até uma parada cardíaca, dependendo da raça”, disse Joana Borges, proprietária da Cia do Cão.

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Tosar para refrescar? Não!

As tosas devem ser realizadas conforme a raça e nunca relacionada a estação do ano. Para muitos animais a pele é o filtro físico que protege a pele do cão em dias de sol extremo. “O ideal é sempre tosar os cães num limite de dois dedos, é um corte conhecido como “tosa bebe”. Se a pele do animal ficar muito exposta ao sol, ele poderá sofrer queimaduras que podem virar câncer”, ressaltou Joana. “Para animais de pelagem mais curta que possuem “dobrinhas”, existe no mercado um protetor solar específico para o uso deles. É importante estar atento a raça e o tipo de pelagem para dar o melhor tratamento para eles”.

Queimadura nas patas

Outra orientação é evitar passear com os animais entre o período das 10h até as 16h. Imagine neste período você caminhar por uma calçada de cimento ou em uma rua asfaltada. Isso pode trazer grandes e graves problemas para você e para o seu pet. “O ideal é evitar o período de pico do sol. O calor do chão irá retirar a proteção natural da pata dos animais e isso pode ocasionar queimaduras graves nos animais”.

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Água limpa e fresca posicionada em um local arejado são recomendados para cuidar do seu pet no calor. Colocar mais de um ponto de hidratação pela casa e adicionar alguns cubos de gelo irão proporcionar mais frescor ao seu amigão.

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