Por Adriana Lopes

Hellen Rocha dos Santos (16), é aluna do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Sesi, da Unidade de Paranguá. Ela começa dizendo para a equipe de reportagem que o Colégio Sesi, não pode fechar as portas. Neste ano pela segunda vez consecutiva, junto com a equipe, a jovem, ganhou um campeonato regional de robótica.

A preocupação do possível fechamento do Colégio Sesi não é só da estudante, mas também dos pais, não sabem como isso vai impactar nos estudos da garota “Para nós, foi um susto receber a notícia de que o Colégio Sesi vai fechar, a Instituição oferta um ensino inovador, não sabemos o que iremos fazer daqui para frente. A Hellen já se prepara para o Enem e Vestibular”, desabafou Irene de Deus Rocha Santos, mãe da estudante.

“Eles oferecem muitas atividades extracurriculares, clubes de matérias diversas, além das próprias matérias da grade curricular, tem equipes de robótica, isso faz com que os alunos tenham um maior envolvimento com a área de tecnologia. Foi a partir daí que senti o desejo de um dia entrar para o curso superior de Engenharia Mecatrônica”, contou.

Recentemente levantou-se a discussão a respeito do fechamento da instituição, alunos e pais se colocam contra o posicionamento, desde então uma série de ações foram movidas como abaixo-assinados, para evitar que Paranaguá fique sem a Unidade.

O COLÉGIO SESI

O Colégio Sesi atua há 15 anos no Estado do Paraná e integra o Sistema Fiep. Criado em 2005 como iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI), o Colégio conta com uma metodologia transformadora, tem como objetivo formar integralmente os estudantes. No Paraná, o Colégio Sesi tem 43 unidades que atendem cerca de onze mil alunos, mas para 2021 serão ofertadas aproximadamente oito mil e seiscentas matrículas.,

POSICIONAMENTO DO COLÉGIO

Diante da Repercussão gerada pela possibilidade de encerramento das atividades de algumas unidades da Instituição no Estado, o Sistema Fiep, esclarece que a medida, ainda está em análise, e que faz parte de um amplo processo de reformulação da Instituição de Ensino para o ano que vem.  A entidade ainda explicou que a Lei nº 13.415/2017, que introduz o novo ensino médio no país a partir de 2021, amplia a carga horária dessa etapa educacional e potencializa a integração do ensino regular com a formação técnica. O sistema ressaltou que com o aumento de qualidade que a mudança vai exigir, foi verificada que algumas unidades, de menor porte e que possuem altos custos, não teriam a sustentabilidade necessária para seguir em atividade a partir do ano que vem.