Idosa de 93 anos morre dias após ser derrubada da maca por motorista de ambulância, em Paranaguá

Na última semana uma idosa de 93 anos teve fraturas na região da cabeça e morreu após ser derrubada da maca pelo motorista da ambulância, em Paranaguá. A filha relata que levou a mãe até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pois a mesma reclamava de dores no peito e inchaços na perna. Por lá, […]

Na última semana uma idosa de 93 anos teve fraturas na região da cabeça e morreu após ser derrubada da maca pelo motorista da ambulância, em Paranaguá. A filha relata que levou a mãe até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pois a mesma reclamava de dores no peito e inchaços na perna. Por lá, ficou internada desde o dia 18 de fevereiro, recebendo alta na quarta-feira, dia 23.

Após a alta, a filha, Ana Machado, conta que a mãe, Dona Rosália Martins Machado, foi levada até em casa em uma ambulância do município, apenas com o motorista e quando o profissional foi deixar a idosa em casa, acabou a derrubando da maca. A paciente bateu com a cabeça na quina de uma mesa e em seguida no chão, gerando graves ferimentos no crânio. O motorista deixou a Dona Rosália na cama e foi embora sem prestar atendimento ou retornar com a paciente para o UPA.

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Na ocasião a Ana conta que não teve tempo de raciocinar e que só chamou uma ambulância do SAMU apenas no dia seguinte, quando a mãe começou a ter alterações no comportamento. Encaminhada direto ao Hospital Regional do Litoral, passou por exames que constataram sangramento na região direita do cérebro, seguindo em observação com acompanhamento de um neurologista, porém, no domingo (27) não resistiu e entrou em óbito.

A Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá foi procurada devido à falta de atendimento por parte do motorista da ambulância e também, por não ter um profissional de saúde acompanhando a paciente até a residência. Em nota, o município respondeu que ela foi atendida na UPA e após a alta médica foi acompanhada pela filha em uma ambulância do município até em casa e que não serão divulgados laudos médicos e clínicos sobre o estado de saúde da paciente verificados antes do óbito, por questão ética. Sobre o motorista, a Secretaria não respondeu e apenas lamentou o falecimento da paciente e diz se solidarizar com sua família.

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