Voluntários da Portos do Paraná promoveram ação de limpeza na Ilha de Europinha e Ilha do Teixeira

(Imagem: Claúdio Neves/Portos do Paraná) Um grupo de 18 voluntários integraram nesta segunda-feira (27) a ação de limpeza de praias nas comunidades de Europinha e Ilha do Teixeira, no entorno dos portos de Paranaguá e Antonina, na Baía de Paranaguá. Ao todo, o grupo – formado por colaboradores e prestadores de serviço da Portos do […]
Nesta segunda-feira (27), 18 voluntários participaram da ação de limpeza de praias nas comunidades de Europinha e Ilha do Teixeira, no entorno dos portos de Paranaguá e Antonina, na Baía de Paranaguá. – Paranaguá, 27/09/2021 – Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
(Imagem: Claúdio Neves/Portos do Paraná)

Um grupo de 18 voluntários integraram nesta segunda-feira (27) a ação de limpeza de praias nas comunidades de Europinha e Ilha do Teixeira, no entorno dos portos de Paranaguá e Antonina, na Baía de Paranaguá. Ao todo, o grupo – formado por colaboradores e prestadores de serviço da Portos do Paraná e cinco representantes dos Escoteiros do Mar de Antonina – recolheu quase 45 sacos de 100 litros. A ação faz parte das atividades da Semana do Voluntariado Paranaense, de 24 a 30 de setembro, organizada pela Superintendência Geral de Ação Solidária, do Governo do Paraná.

Os resíduos coletados foram destinados a uma associação de recicladores composta por 28 famílias de Antonina. Os demais materiais vão para a coleta de Paranaguá. “Esta semana tem uma importância para o Estado como um todo”, disse Luciana Saito Massa. “Não é só quem recebe a ação voluntária que se beneficia. Quem a desenvolve e acompanha, também. É desenvolvimento pessoal”, acrescenta.

Luciana fez questão de auxiliar diretamente na coleta de resíduos na Ilha do Teixeira. “As empresas são feitas de pessoas. E quando vemos as pessoas saírem das suas zonas de conforto, do escritório para vivenciar uma outra realidade, eles adquirem uma nova visão e ainda mais conhecimento”, afirma.

Proatividade, trabalho em equipe e empatia. Essas são algumas das características que, como destaca a primeira-dama, se evidenciam quando alguém se voluntaria para uma ação. “Essas características são essenciais para qualquer empresa”, diz Luciana. “Todo esse trabalho dos voluntários do porto que vieram até aqui e ajudaram faz parte de um processo muito maior que continua na reciclagem, que vai ajudar muitas pessoas”, afirma.

Portos 

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, o gerenciamento de resíduos, assim como a ação educativa e de conscientização de limpeza de áreas, já faz parte das atividades de gestão ambiental da empresa pública. Porém, a ação desta segunda-feira (27) é diferente, pois envolve integrantes de outras áreas: Jurídico, Engenharia, Comunicação, Administrativa Financeira e até a Unidade de Segurança (UASP).

“A importância é, primeiro, demonstrarmos que a participação em um evento que ocorre simultaneamente em todo o Estado faz parte da integração e traz resultado imediato para a sociedade”, diz Santana.

Segundo ele, a ação voluntária angariada pela Superintendência de Ação Solidária do Estado vem em consonância com o trabalho permanente que a Diretoria de Meio Ambiente desenvolve. “O legal foi poder juntar a iniciativa da primeira-dama ao conhecimento que já adquirimos nas comunidades do entorno com a disposição dos nossos convidados. Uma união de esforços”, acrescenta o diretor da Portos do Paraná.

Karina Daniel Pedrolo é assistente administrativa na Portos do Paraná desde 2019. Atuando na Diretoria de Engenharia e Manutenção, ela foi uma das voluntárias e esteve nas comunidades pela primeira vez. “Eu acho muito importante, pois além de ser uma atividade diferente, que nos faz sair da rotina, é uma chance da gente contribuir. Fazer a nossa parte”, diz.

Para o advogado Rodrigo Biscaia, que representou a Diretoria Jurídica da empresa pública, a ação também foi bem diferente das atividades do dia a dia. “É uma oportunidade única de poder sair do escritório e ainda ajudar a comunidade. É gratificante”, diz Rodrigo. “Apesar de ser um pequeno esforço da equipe, se cada um fizer sua parte, aos poucos as comunidades ficam mais limpas. Estamos conscientizando”.

Recicladores 

Quem recebeu os recicláveis coletados, simbolicamente entregues pelas mãos da primeira-dama, foi Maria de França, da Associação de Catadores do Km 4, de Antonina.

“Os resíduos coletados em ações como essas geram renda para a gente. Quanto mais material a gente consegue vender, também mais emprego a gente consegue gerar”, afirma Maria. Segundo a recicladora, essa associação trabalha com 23 tipos diferentes de materiais. “Esses materiais vão se transformar em alimentos, em pagamento de conta de luz e água. Não é lixo, é dinheiro e renda para as famílias”, afirma.

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