Triplo homicídio: criança de dois anos pode ter sido morta por engano

Na manhã de hoje (17) a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de prisão preventiva dos suspeitos do triplo homicídio, que aconteceu no dia 20 de maio, na Vila Ruth, em Paranaguá. Na ocasião, uma criança de dois anos foi uma das vítimas do crime. A Polícia Civil obteve uma mensagem de áudio de um dos […]

Na manhã de hoje (17) a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de prisão preventiva dos suspeitos do triplo homicídio, que aconteceu no dia 20 de maio, na Vila Ruth, em Paranaguá. Na ocasião, uma criança de dois anos foi uma das vítimas do crime.

A Polícia Civil obteve uma mensagem de áudio de um dos suspeitos que confessa a autoria do crime e que relata ter cometido um erro em relação à morte da menina de dois anos. As primeiras informações sobre o caso foram obtidas através dessa mensagem de áudio.

Após as investigações, a polícia acredita que a execução da criança pode ter sido realizada por engano, “não tira a responsabilidade dele, ele vai responder também pelo crime, porque quem realiza disparos de arma de fogo na direção de um casal, entre o qual se encontra uma criança de dois anos de idade, realmente eles fizeram a previsão de que aquela criança pudesse morrer”, afirma o delegado de Polícia Civil, Nilson Diniz.

Quando possivelmente as vítimas tentaram resistir, os criminosos dissimularam a intenção de cometer o triplo homicídio, realizando os disparos então, contra o casal e também contra a criança de dois anos de idade.

RELEMBRE O CASO:

Na madrugada do dia 20 de maio, um casal e uma criança foram mortos a tiros, em Paranaguá. No dia do ocorrido, o filho de cinco anos do casal, conseguiu fugir da residência.

De acordo com informações da Polícia Civil, as vítimas foram encontradas mortas no quarto do casal. Não havia sinal de arrombamento no imóvel e por conta disso, a investigação acredita que os autores dos disparos já estavam no local.

O Jhonatan Nunes, de 26 anos, vítima do triplo homicídio, é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A polícia acredita que a vítima integrava um grupo rival ao suspeito de ter comandado as mortes.

Os policiais foram acionados na madrugada do dia 20 de maio, para atender a ocorrência e na residência encontraram então as três vítimas: Jonathan Nunes Lourenço, a esposa Kailane Freitas e a filha do casal, Laura. Os três foram encontrados mortos em cima da cama do casal.

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