Incidência de acidentes com água viva cai em 80%, no litoral

Mesmo durante o período de férias, banhistas e frequentadores das praias precisam estar atentos a alguns cuidados importantes. Por: Gabriella Mariotto Com a chegada da alta temporada de verão, a população no litoral do Paraná tende a crescer de forma significativa. O que muitos turistas e frequentadores das praias não sabem, é que a população […]

Mesmo durante o período de férias, banhistas e frequentadores das praias precisam estar atentos a alguns cuidados importantes.

Por: Gabriella Mariotto

Com a chegada da alta temporada de verão, a população no litoral do Paraná tende a crescer de forma significativa. O que muitos turistas e frequentadores das praias não sabem, é que a população da vida marinha também pode aumentar durante o período, já que principalmente águas-vivas acabam se deslocando para a região devido às correntes marítimas.

Embora seja uma ocorrência comum, atendida pelo Corpo de Bombeiros nos postos de guarda-vidas, os incidentes com águas-vivas tiveram uma queda de 80% nesta temporada de verão, pouco mais de 760 casos foram notificados neste período, o número bem inferior às mais de 3.700 situações atendidas na última temporada.

Os animais são quase que imperceptíveis na água, e quando visíveis, podem causar curiosidade. Por isso ao se deparar com a espécie, a orientação é que o banhista
mantenha distância, alerta a tenente Marcela, do corpo de bombeiros: “Assim como a água-viva de aparência gelatinosa e de uma coloração diferente, tem algumas caravelas que chamam bastante a atenção por conta da coloração, por ser bonito, as pessoas querem encostar. […] Então se você ver qualquer tipo de animal marinho, respeite o espaço do animal marinho.”

Segundo a bióloga Cassiana Metri diminuição destes acidentes, pode estar relacionada a predominância de ventos, que impactam nas correntes marítimas.
“O que pode estar acontecendo é um regime de predominância de ventos, porque como esse bicho não tem natação ativa, ele não escolhe pra onde ele vai.”
Outra possibilidade é a estação do ano, pois o período de reprodução das águas-vivas acontece mesmo na primavera. “O pico de reprodução desses bichos é na primavera, então o verão já é uma estação que tem um pouco menos, mas ainda tem bastante se a gente for comparar com o inverno, por exemplo.” Completou Cassiana.
Mas, para o caso de qualquer acidente, o corpo de bombeiros orienta que o banhista saia o mais rápido da água e procure um posto de salva-vidas para que os procedimentos sejam adotados.

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