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Caso Kameron: inicia nesta quarta-feira o júri popular do padrasto da menina morta em Guaraqueçaba

Ao todo, 18 testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento. A expectativa é que o júri, que será fechado, dure ao menos dois dias.
Foto: Michel Moreira/TVCI

O Fórum Luís Silva e Albuquerque, localizado em Antonina recebe nesta quarta-feira (9), a partir das 9h, o tribunal do júri de Givanildo Maria Rodrigues, apontado como autor do estupro, homicídio e ocultação de cadáver da menina Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, em Guaraqueçaba, em abril de 2023.

O réu e familiares de Kameron chegaram ao fórum pouco antes das 9h.
O advogado de defesa de Givanildo, Dr. Cristiano Dias Souza, pontuou que a expectativa é para um “julgamento justo, respeitoso às normas processuais, penais e que também respeite o contraditório e a amplitude da defesa”.
Alair Gouveia, avó de Kameron, muito emocionada, disse que confia na Justiça e tem certeza de que o réu será condenado.

Ao todo, 18 testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento. A expectativa é que o júri, que será fechado, dure ao menos dois dias. O processo corre em segredo de justiça.

Relembre o caso:

No dia 26 de abril de 2023, a menina foi dada como desaparecida após sair para fazer um trabalho na casa de uma colega de escola, que morava próximo à sua residência. A demora para voltar causou estranheza nos familiares, que iniciaram as buscas e acionaram a Polícia Militar. Foi descoberto que a criança sequer havia chegado à casa da amiga.

A situação, registrada na pequena cidade de Guaraqueçaba, mobilizou toda a população em busca da criança de 11 anos. Kameron foi encontrada sem vida no dia seguinte, 27 de abril de 2023, com o corpo parcialmente enterrado perto do mirante da cidade. A certidão de óbito apontou que a causa da morte foi asfixia mecânica, por estrangulamento.

Givanildo, padrasto da menina, foi apontado como o principal suspeito do crime e preso em flagrante. No entanto, ele foi solto um dia após o achado do corpo, depois de prestar depoimento. Horas após ser solto, na manhã do dia 29 de abril, Givanildo invadiu uma residência na região central de Paranaguá e pediu que a Polícia Militar fosse acionada para que ele confessasse os crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.
Desde a confissão, Givanildo permaneceu preso.

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