Lilian da Silva Ferreira, 33 anos, lembra o constrangimento de atender clientes em sua loja de maquiagens em Campina Grande (PB) com apenas uma prateleira de produtos. “O cliente vinha buscar algo e eu não tinha”, conta. Hoje, seu negócio é um exemplo do que o Programa Acredita no Primeiro Passo pode fazer: com um crédito do Banco do Nordeste, ela não apenas ampliou o estoque, mas planeja criar uma marca própria e abrir filiais. O Acredita faz a gente acreditar, diz, resumindo a essência de uma política pública que já movimentou R$ 3,12 bilhões e gerou 200 mil oportunidades de emprego e empreendedorismo por todo o Brasil.
O programa nasceu de uma premissa simples, porém revolucionária: a inclusão socioeconômica não se faz apenas com assistência, mas também com acesso real a emprego, crédito e capacitação. Seu alvo são os mais de 90 milhões de brasileiros inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), muitos deles beneficiários do Bolsa Família. Queremos que cada um desses descubra que é possível conquistar um emprego, empreender, romper o ciclo da pobreza. A meta é desmontar a ideia de que a pobreza é um destino.
O Acredita no Primeiro Passo foi criado para desafiar um ciclo perverso: a ideia de que a pobreza é um destino. O programa combina três pilares: Crédito acessível, parcerias com bancos públicos (como Banco do Nordeste e Banco da Amazônia) financiam negócios como o de Lilian; Capacitação, cursos técnicos e mentorias preparam beneficiários para o mercado; e Inserção no trabalho formal, empresas como Carrefour, McDonald’s e Raia Drogasil já contrataram milhares de beneficiários de programas sociais do governo.
O resultado? Estados como São Paulo, Santa Catarina, Piauí, Alagoas, Amazonas, Goiás e Rio Grande do Norte avançam em geração de empregos formais e no número de empreendedores formalizando seus negócios, enquanto o Brasil todo reduz desigualdades e faz crescer a classe média.
Por trás dos números temos rostos que inspiram: Valdelice Carvalho, confeiteira do Piauí, virou empreendedora após vender bolos para a sogra de uma amiga; Márcia Andréia, ex-beneficiária do Bolsa Família, hoje trabalha no Carrefour – empresa premiada por sua adesão ao programa; Lilian Ferreira, que transformou o “constrangimento” da prateleira vazia em um negócio que encanta clientes.
O Acredita no Primeiro Passo prova que transformações profundas começam com ações simples: uma porta aberta, um treinamento ofertado, um empréstimo aprovado. O maior legado do programa, porém, é simbólico: devolver a milhões de brasileiros a certeza de que são capazes. Tudo isso porque houve um propósito desde o início do governo Lula em janeiro de 2023, não deixar ninguém para trás.
O Acredita no Primeiro Passo não se mede apenas em reais ou empregos criados, mas em sonhos reacendidos. Seu maior legado é provar que políticas públicas eficazes nascem quando enxergamos pessoas, não números. Que sigamos acreditando e transformando. Porque, como mostra a história de Lilian, a última palavra sempre será a da esperança.
Com informações do MDS