O início de gestão nas prefeituras implica também na renovação da estrutura da Defesa Civil municipal. Por essa razão, equipes da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) vão percorrer 176 cidades com novos prefeitos para orientar os servidores sobre a relevância da atividade diante de possíveis tragédias.
Os técnicos estaduais orientam os novos servidores sobre o acesso ao sistema estadual para registro das ocorrências e decretos, pedidos de auxílio e a atualização do plano de contingência em que são detalhadas as ações em casos de emergência.
Efetivo no litoral
Grande parte do efetivo da Defesa Civil Estadual está mobilizada no Litoral para dar assistência aos sete municípios da região. Uma base móvel foi instalada em Pontal do Paraná onde é realizado o monitoramento das condições do tempo, em especial nos locais com maior concentração de pessoas. Em razão do histórico de ocorrências durante o verão, todos os municípios receberam a visita das equipes da CEDEC.
A prefeitura de Paranaguá precisou lidar com os transtornos da chuva de 100 mm que deixou quatro bairros alagados no dia 9 de janeiro, os primeiros dias de gestão do prefeito Adriano Ramos.
“Já havia uma estrutura da Defesa Civil pronta independente da gestão, o que nós pretendemos fazer é ampliar. O envolvimento da Defesa Civil Estadual foi fundamental por conta da experiência. O pessoal participou ativamente. Faremos um treinamento para aumentar a nossa defesa civil com mais pessoas, inclusive voluntários, para que quando ocorrer situações como essa o pessoal possa atender melhor a população”, disse o prefeito.
Em Pontal do Paraná, o prefeito Rudão Gimenes está montando uma nova equipe. Reunido com o time do Estado, ele falou sobre a urgência da drenagem e desassoreamento do rio Peri para estancar os problemas com o transbordamento e também destacou a união entre estado e municípios nestas ações.
“Essas visitas são importantes para estarmos integrados com o Estado e alinhar com a minha equipe que vai assumir agora. Essas iniciativas ajustam necessidades dos sete municípios porque o que acontece num local muitas vezes impacta em outro”, disse.
“Aqui em Pontal algumas pessoas saíram, outras serão nomeadas novamente, mas precisamos estar sempre preparados. As pessoas têm que saber quais as suas funções, quem acionar num momento crítico. Muitas vezes a emergência acontece durante a noite, quando não está no horário de serviço, queremos estar prontos, sabendo o que fazer nesse momento”, afirmou.
Na mesma região, Antonina e Morretes foram afetados por vendavais no início do ano e receberam a visita de equipes da Defesa Civil para estas orientações. No início do mês o governo enviou ajuda humanitária a pedido das prefeituras.
Fonte: AEN