Na manhã desta quarta-feira (17), agentes das polícias Civil e Militar participam de uma operação que tem como alvo grupos criminosos suspeitos de receptação de fios de cobre. A ação visa fiscalizar quase 400 alvos em 29 municípios do Paraná, incluindo cidades do litoral, como Antonina, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
Ao todo, 1.556 policiais participam da operação, que também conta com o acompanhamento da Receita Estadual, além de operadoras e empresas de telecomunicações.
“É mais um reforço das medidas de enfrentamento a esses crimes, com o objetivo de minimizar os prejuízos econômicos e sociais e assegurar que serviços essenciais, como energia e telecomunicações, continuem funcionando normalmente”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
Na primeira etapa, as ações consistiram no combate ao furto. Já nesta segunda fase, as forças de segurança atuam na repressão à receptação, que seria encabeçada por empresas de reciclagem de materiais.
“A Operação Conectividade surgiu por meio de um esforço da iniciativa privada, que envolve as empresas de telecomunicações do estado Paraná com as forças de segurança pública e a Receita Estadual. A partir do diálogo constante sobre essa problemática, desencadeamos operações para diminuir roubos, furtos e receptação de cabos”, disse o chefe do COISP, coronel Sérgio Augusto Ramos.
O delegado-chefe do Centro de Operações Especiais (Cope) da Polícia Civil do Paraná, Rodrigo Brown, explicou como as forças de segurança atuarão.
“Estamos verificando estabelecimentos comerciais de todo o Estado, entre eles locais que trabalham com reciclagem e adquirem esse tipo de material em busca de produtos de origem duvidosa. Também serão fiscalizados os alvarás de funcionamento e o correto recolhimento das taxas correspondentes à atividade comercial”.
O Paraná conta com a Lei Estadual 22.754, que responsabiliza empresas de reciclagem que forem flagradas praticando a receptação de produtos de cabo de telefonia de forma ilícita. Em casos como este, o negócio tem a sua situação fiscal junto à receita estadual bloqueada. Esta é uma ação direta que visa ampliar o controle referente à comprovação da devida procedência do material comercializado.


Reprodução/PCPR 






