Clima segue tenso em Paranaguá entre taxistas e motoristas de aplicativos

Por Bruna Letícia Desde o início da implantação de empresas de motoristas de aplicativos no país, há quase 7 anos, é que algumas cenas de conflitos acontecem envolvendo a classe e os taxistas, que veem seu ganha-pão ameaçado. Em Paranaguá, na última semana, por exemplo, houve uma desavença com acusações de ambos os lados. Segundo […]
Por Bruna Letícia

Desde o início da implantação de empresas de motoristas de aplicativos no país, há quase 7 anos, é que algumas cenas de conflitos acontecem envolvendo a classe e os taxistas, que veem seu ganha-pão ameaçado.

Em Paranaguá, na última semana, por exemplo, houve uma desavença com acusações de ambos os lados. Segundo relatos de taxistas que estavam à espera de passageiros em frente a um supermercado da cidade, avistaram uma motorista de aplicativo que também esperava passageiros no mesmo local, e que executava o trabalho fora das regulamentações previstas. O grupo “Caveira” organizado para proteção e auxílio de motoristas de aplicativos, chegou rapidamente no lugar e relatou que a motorista teria parado em frente ao mercado, apenas para fazer compras.

Qual a razão de tanta revolta? Os taxistas reclamam da concorrência desleal.

De acordo com Altair Alves, taxista em Paranaguá, muitos motoristas atendem pedidos fora do aplicativo, “acho justo que todos tenham a oportunidade de trabalhar, nós temos o nosso espaço, não é certo permitir que o outro venha e invada a sua casa, pedimos que as autoridades municipais possam coibir essa prática na cidade”, declarou.

O diretor do grupo “Caveira”, Adriano Fulgencio, conta que para entrar no grupo é preciso seguir as regras, “sabemos que emprego está difícil de encontrar hoje em dia. Por isso, trabalhamos dentro das regras, nós orientamos a todos que estão no nosso grupo que trabalhem somente com aplicativo”, disse.

Em nota, a prefeitura informou que uma regulamentação está sendo elaborada

Transporte clandestino é uma infração de trânsito passível de multa. As denúncias podem ser feitas pelo (41) 3420-2773

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