Após 27 dias de greve, funcionários da Viação Rocio, empresa responsável pelo transporte público de Paranaguá, decidem pelo fim da greve. Os ônibus devem voltar a circular na próxima sexta-feira (12), após a efetivação do pagamento dos funcionários.
A paralisação dos funcionários do transporte público de Paranaguá, foi encerrada nesta terça-feira (9), após uma assembléia entre os dirigentes do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Paranaguá (Sindicap) e os grevistas.
Os trabalhadores retornam às atividades após firmarem um acordo com a empresa Viação. A revindicação classe, consistia na cessação de atrasos e parcelamentos de salários e benefícios, fornecimento de uniforme a todos os trabalhadores, fornecimento de veículos em condições de trabalho, recomposição de valores não pagos durante a vigência do Decreto Legislativo 06/2020, quitação do Banco de Horas, irredutibilidade de salários, estabilidade aos empregados envolvidos no movimento de greve e não desconto dos dias eventualmente parados.
Os ônibus devem voltar a circular integralmente, no horário comum, a partir de sexta-feira (12).
Greve
A paralisação do transporte público teve inicio no dia 14 de janeiro de 2020. Durante o período, ocorreram inúmeras tratativas sem acordo entre as partes.
Atendendo a decisão da Justiça do Trabalho, uma frota mínima, de 10 veículos, circulou na cidade, atendendo a demanda da população.
Subsídio da Prefeitura
Na segunda-feira (8), a Prefeitura de Paranaguá, autorizou a concessão de subsídio à empresa Viação Rocio, para a manutenção do contrato de transporte coletivo urbano e abertura de crédito adicional suplementar durante o ano de 2021, em Regine de Urgência Especial, no período de pandemia da Covid-19.
O projeto de Lei deve ser votado nesta terça-feira (9), na Câmara dos Vereadores de Paranaguá.
A empresa afirma que sempre foi cumpridora de suas obrigações legais e trabalhistas, mas desde o ano de 2020, enfrenta dificuldades econômicas pela falta de reajuste da tarifa do transporte público pela Prefeitura Municipal de Paranaguá há mais de quatro anos (apesar das disposições contratuais) e pela crise econômica causada pela pandemia mundial.