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Litoral do Estado tem único ponto impróprio para banho

Boletim de balneabilidade, do Instituto Água e Terra, mostra que quase todos os pontos monitorados no Estado estão aptos para recreação, exceto Ponta da Pita, em Antonina, e os dez rios permanentes impróprios no Litoral. As praias artificiais no Interior se destacam pela qualidade da água O oitavo boletim de balneabilidade, divulgado nesta sexta-feira (5) […]
Boletim de Balneabilidade Foto Gilson Abreu/AEN

Boletim de balneabilidade, do Instituto Água e Terra, mostra que quase todos os pontos monitorados no Estado estão aptos para recreação, exceto Ponta da Pita, em Antonina, e os dez rios permanentes impróprios no Litoral. As praias artificiais no Interior se destacam pela qualidade da água

O oitavo boletim de balneabilidade, divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Instituto Água e Terra (IAT), demonstra mais uma vez que quase todos os pontos monitorados no Estado estão aptos para serem utilizados para recreação, exceto Ponta da Pita, em Antonina, e os dez rios permanentes impróprios no Litoral.

As praias artificiais de água doce no Interior vêm se destacando na qualidade da água. “Desde o primeiro boletim, o Interior vem apresentando boas condições de banho”, diz a bióloga do Laboratório de Microbiologia do IAT em Curitiba, Beatriz Ern da Silveira. “As normas para utilização desses espaços variam de acordo com cada município ou administrador responsável”.

Esse é penúltimo boletim da temporada de verão e tem validade até o dia 11 de fevereiro. O último sairá na semana que vem, dia 12.

APLICATIVO – O novo aplicativo para sistema Android “Balneabilidade Estado do Paraná” auxilia os veranistas, de maneira prática e dinâmica, na identificação dos pontos impróprios. Os boletins também podem ser acessados no site do Instituto Água e Terra (http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Balneabilidade) ou no link do Verão Consciente (http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Verao-Consciente).

MONITORAMENTO – O IAT monitora as águas do Litoral e da Costa Oeste e Norte no período de maior fluxo de veranistas para avaliar a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli), presentes em esgoto sanitário clandestino e fezes humanas e de animais de sangue quente. Quanto maior a quantidade da bactéria na água, maior a possibilidade da existência de agentes patogênicos que podem colocar em risco a saúde dos banhistas.

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

LITORAL – Os pontos monitorados ficam em Guaratuba (13), Matinhos (14), Pontal do Paraná (11), Ilha do Mel (6), Morretes (3) e Antonina (2). O boletim também aponta dez rios, canais e galerias considerados permanentemente impróprios para banho no Litoral, independentemente da época do ano. Eles estão indicados em letras maiúsculas no boletim.

INTERIOR – Na Costa Oeste são monitorados pontos de prainhas e rios nas cidades de Foz do Iguaçu (2), Santa Terezinha de Itaipu (3), São Miguel do Iguaçu (2), Itaipulândia (1), Missal (1), Santa Helena (3), Entre Rios do Oeste (2), Marechal Cândido Rondon (2) e na Costa Norte no município de Primeiro de Maio (1).

SINALIZAÇÃO – Cada ponto monitorado possui uma bandeira indicando se o local está próprio ou impróprio para banho. Elas são atualizadas às sextas-feiras, após resultado do novo boletim.

A sinalização refere-se à condição da água a 100 metros à direita e à esquerda de cada bandeira. A cor azul indica que a água apresenta boas condições de balneabilidade em qualquer condição climática e a vermelha representa áreas inadequadas para banho.

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