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Morte de Geovane Alcalá completa dois anos hoje; caso continua em segredo de justiça

Colaboração Michel Moreira/TVCI O Caso Alcalá, que repercutiu no litoral do Paraná, completa dois anos nesta segunda-feira (20). No dia 20 de setembro de 2019, Luiz Felipe Alcalá, braço direito do pai, Geovane Charlles Alcalá, foi apontado como o principal suspeito de ter encomendado a morte do próprio pai. Em dezembro de 2020 a justiça […]
Colaboração Michel Moreira/TVCI

O Caso Alcalá, que repercutiu no litoral do Paraná, completa dois anos nesta segunda-feira (20). No dia 20 de setembro de 2019, Luiz Felipe Alcalá, braço direito do pai, Geovane Charlles Alcalá, foi apontado como o principal suspeito de ter encomendado a morte do próprio pai.

Em dezembro de 2020 a justiça concedeu uma liminar em habeas corpus para que Felipe responda pela acusação fora da cadeia. No pedido, a defesa de Luiz Felipe alega que a relação do pai com o filho era abusiva e com relato de violência cometida pelo pai.

A produção da TVCI entrou em contato com o Ministério Público para saber qual o andamento do caso, mas até o momento não houve retorno por parte do órgão. A família de Luiz Felipe também não se pronunciou sobre a situação.

RELEMBRE O CASO:

Na manhã do dia 20 de setembro de 2019, o empresário Geovane Charlles Alcalá foi morto a tiros na casa onde morava, no bairro Vila Divineia, em Paranaguá. Inicialmente, foi repassada à polícia a informação de que Geovane tinha sido vítima de uma tentativa de assalto. Entretanto, Rafael Kubiak, funcionário de Geovane, foi encontrado escondido na residência. Em depoimento na delegacia da Polícia Civil, ele afirmou que efetuou os disparos que vitimou Geovane. Por sua vez, Luiz Felipe Alcalá não respondeu os questionamentos do delegado e alegou estar nervoso diante da morte de seu pai.

Geovane Alcalá, que tinha 47 anos, era empresário em Paranaguá e entre os empreendimentos estavam um motel, loja de móveis planejados, Food Truck e fertilizantes. No ramo de fertilizantes, foi que Luiz Felipe conheceu Rafael Kubiak, apontado como executor do crime.

Segundo a Defesa de Luiz Felipe e Rafael, a arma utilizada no crime estava o tempo todo dentro da casa, o que exclui a versão de que os dois suspeitos se encontraram em um local na saída da cidade, antes de executarem Geovane. Os advogados de defesa ainda sustentam a versão de que Felipe e Rafael estariam dentro do quarto, manuseando a arma, no momento em que Geovane arrombou a porta e no instinto de medo, Rafael que estava com a arma na mão, disparou contra a vítima.

Após o assassinato, Rafael Kubiak se escondeu no forro da casa, onde foi encontrado pela polícia horas depois. O acusado de ter atirado em Alcalá, continua preso.

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