Quinta baleia jubarte é encontrada morta na Ilha de Superagui

Imagens: LEC/UFPR Com informações LEC/UFPR Uma baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) foi encontrada sem vida e em estado inicial de decomposição, neste último domingo (25), na praia deserta do Parque Nacional do Superagui, a 6 quilômetros da vila local. Pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR isolaram a área por volta das 9h, registraram […]
Imagens: LEC/UFPR
Com informações LEC/UFPR

Uma baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) foi encontrada sem vida e em estado inicial de decomposição, neste último domingo (25), na praia deserta do Parque Nacional do Superagui, a 6 quilômetros da vila local.

Pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR isolaram a área por volta das 9h, registraram o encalhe, avaliaram a carcaça e com apoio da equipe que se deslocou da base em Pontal do Sul, coletaram materiais biológicos para a análise de saúde e biológica do animal. A equipe também contou com o apoio local para transportar os materiais de coleta.

A baleia jubarte era juvenil, media 8 metros e apresentava marcas de interação com redes de pesca, as quais deixaram lesões profundas ao longo do corpo do animal.

No entanto, segundo os pesquisadores, somente por meio de uma investigação mais aprofundada com auxílio de exames complementares laboratoriais será possível identificar a causa de morte do animal.

Apenas considerando os três últimos meses, esta é a quinta baleia jubarte encalhada no litoral do Paraná, sendo uma registrada na Ilha do Mel, duas na Ilha do Superagui, uma no Balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná, e uma em Brejatuba, em Guaratuba.

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As baleias jubartes da população do oceano Atlântico Sul vem ao Brasil anualmente para reprodução, mas passam o verão se alimentando na região Antártica. A principal área brasileira de reprodução é o litoral da Bahia, mas jubartes têm sido avistada com frequência na região sudeste e sul do Brasil.

Segundo o Instituto Baleia Jubarte, os encalhes tem ocorrido por diversos motivos, entre eles, morte natural, aproximação dos animais à costa e aumento da interação destes com redes de pesca e embarcações, causando assim riscos de colisão com os barcos e navios. Esta aproximação da zona costeira é motivo de investigação pelos cientistas, pois pode ser apenas uma resposta à recuperação da população, mas também pode ser reflexo das mudanças climáticas.

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