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Sesa confirma seis tripulantes com variante delta em Paranaguá; navios estavam em quarentena no início de agosto

Com informações AEN/PR A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) confirmou nesta quarta-feira (25) novos casos da variante delta da sublinhagem AY.4 e AY.12 no Paraná.  As informações foram repassadas por meio do relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19), por sequenciamento genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em Paranaguá foram confirmados […]
Com informações AEN/PR

A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) confirmou nesta quarta-feira (25) novos casos da variante delta da sublinhagem AY.4 e AY.12 no Paraná.  As informações foram repassadas por meio do relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19), por sequenciamento genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em Paranaguá foram confirmados 3 casos da variante delta da sublinhagem AY.12 e que se referem a tripulantes dos três navios que estavam fundeados no porto e outros 3 casos da sublinhagem, AY.4, que também são referentes aos tripulantes. A SESA ressalta que os embarcados residem em outros países.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) informou que o último navio que ainda estava em quarentena na baía de Paranaguá, foi liberado no dia 22 de agosto. A embarcação Astakos, de bandeira Malta, ainda na última terça-feira (24), teve a autorização para embarcar 09 tripulantes, com teste RT-PCR negativos para a Covid-19 e o desembarque de 08 embarcados para repatriação, sendo que 04 ainda aguardam em isolamento em uma rede hoteleira, a autorização da Anvisa para seguir viagem.

A Anvisa afirma que ainda há cinco tripulantes que permanecem isolados na embarcação com teste RT-PCR positivo. Porém, não há até o momento indícios que apontem a necessidade de reinício da quarentena no navio Astakos. A Anvisa segue acompanhando a situação.

Foram confirmados também outros casos de sublinhagem AY.4 em Piên (4), Curitiba (3), Colombo (1), Goioerê (1), Fazenda Rio Grande (1) e Araucária (1).

A Secretaria de Saúde afirma que assim que o relatório é enviado pela Fiocruz, a Sesa entra em contato com as Regionais de Saúde que, por sua vez, comunicam os municípios de residência (ou de notificação) dos casos confirmados para iniciarem a investigação epidemiológica. Este processo inclui dados desde o início dos sintomas, a realização do exame, se houve internação e se o caso é considerado como cura ou óbito.

SUBLINHAGENS – Sublinhagens de variantes são fenômenos que fazem parte da evolução viral natural e estão associados à taxa de replicação da doença. Quanto mais o vírus multiplica, mais rápido ocorrem os processos de evolução.

O vírus Sars-CoV-2 sofre mutações esperadas dentro do processo evolutivo de qualquer vírus RNA. Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante do vírus. Para a nomenclatura não ficar muito comprida, quando chega em quatro caracteres, é dado um novo nome. É o que aconteceu com a P.1 e P.2: os nomes oficiais eram B.1.1.28.1 (para a P.1) e B.1.1.28.2 (para a P.2). A AY.4 é a B.1.617.2.4 e a AY.12 é a B.1.617.2.12.

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