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Acusada de matar policial militar em Paranaguá responderá pelo crime em prisão domiciliar

Giovanna Volcov foi presa em flagrante no dia 23 de dezembro.
Reprodução/TVCI

A justiça determinou que Giovana Volcov, de 29 anos, acusada de matar o policial militar Marcos Aurélio dos Santos Júnior, de 28 anos, responda pelo crime em prisão domiciliar após quase três meses em prisão preventiva. A audiência de instrução e julgamento que concedeu o alvará de soltura à suspeita foi realizada nesta quarta-feira (19).

Imagem: arquivo pessoal

Giovana foi presa em flagrante no dia 23 de dezembro quando disparou um tiro no abdômen do companheiro. Segundo a advogada de defesa, Aline Vasconcelos, a acusada confessou ter atirado contra o policial, sendo que no interrogatório todas as sete testemunhas presentes descreveram o relacionamento dos dois como muito violento.

A suspeita também foi interrogada e contou detalhadamente que na noite do ocorrido foi estuprada, motivo pelo qual efetuou o disparo.

“Após o término da audiência a defesa requereu a revogação da prisão preventiva da acusada. Justificando que está cumpria os requisitos sendo primária, tendo bons antecedentes, duas faculdades e mãe de um filho do espectro autista não verbal”, explicou a advogada Aline Vasconcelos.

O Ministério Público também acatou o pedido da defesa e o juiz determinou que Giovanna aguarde o julgamento em prisão domiciliar.

Relembre o caso

O crime aconteceu na Rua Washington Luiz, no bairro Jardim Araçá, nas primeiras horas do dia 23 de dezembro. O corpo da vítima foi encontrado dentro do imóvel, após vizinhos terem ouvido um disparo de arma de fogo.

Na época dos fatos, o delegado de Polícia Civil Nilson Diniz afirmou que antes do policial ser morto houve uma discussão entre o casal.

O soldado Marcos Aurélio era lotado no 2º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Colombo, na região metropolitana de Curitiba

 

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