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Adriano Ramos declara “guerra” contra a Paranaguá Saneamento após anúncio de reajuste da tarifa de água e esgoto

O reajuste tarifário passa a valer a partir do dia 19 de setembro.
Imagem: TVCI

Na tarde desta terça-feira (19), o prefeito de Paranaguá, Adriano Ramos, concedeu entrevista durante uma coletiva de imprensa para se posicionar contra o reajuste de quase 24% na tarifa de água e esgoto na cidade de Paranaguá.

O anúncio do aumento também foi realizado nesta quinta-feira pela concessionária. Segundo a empresa, a ordem judicial de reajuste é referente à recomposição inflacionária dos anos de 2021 e 2022 não aplicados na época.

Segundo Adriano Ramos, a gestão está cumprindo com a promessa de campanha de ‘acabar com a farra da Paranaguá Saneamento’.

“Já aplicamos R$ 3,3 milhões de multa na empresa e tem mais de 50 pontos que nós identificamos também que o esgoto é jogado diretamente no nosso rio. Nós bem sabemos que o esgoto transborda nas ruas de Paranaguá, nós recebemos água suja nas torneiras da empresa Paranaguá Saneamento. E eu quero dizer que eu não sou amigos da Paranaguá Saneamento, eu sou inimigo da Paranaguá Saneamento e a Paranaguá Saneamento é inimiga da população parnanguara”, disse.

Ainda conforme o gestor, a empresa teve reuniões com a prefeitura onde discutiram sobre o aumento da tarifa. “Aqui comigo não aplica aumento. Só que a empresa, o que aconteceu? Uma ação judicial. A empresa foi na justiça e conseguiu na justiça agora esse aumento, explicou Adriano.

Em uma fala incisiva, o prefeito afirmou ainda que irá “arrancar a Paranaguá Saneamento” da cidade para defender o povo. “Eu digo pra vocês, Paranaguá Saneamento, comigo é guerra. Não adianta vocês virem aqui tentar me convencer, me seduzir, vocês não vão me seduzir, aqui não seduz, aqui é guerra. O povo nosso não vai pagar essa conta e nós vamos até as últimas consequências, inclusive, mandá-los embora “.

A Paranaguá Saneamento informou em nota que “reforça que a atualização tarifária não representa aumento arbitrário, mas sim a aplicação de índices econômicos previstos em contrato, com respaldo legal e judicial. A recomposição é necessária para assegurar a sustentabilidade dos serviços e viabilizar a continuidade de investimentos em expansão e melhorias da infraestrutura”, concluiu.

Confira a entrevista:

 

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