No início da tarde deste domingo (6), equipes da Polícia Militar foram acionadas no bairro Parque São João, em Paranaguá, para atender a uma ocorrência de violência doméstica. O suspeito do crime, que é monitorado por tornozeleira eletrônica por um caso de homicídio, foi preso em flagrante.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela PM, um homem de 22 anos, que possui alguns transtornos, saiu de casa pedindo ajuda nas ruas, alegando que sua mãe estava sendo agredida dentro da residência.
Com a chegada dos agentes ao local, o jovem, bastante agitado, relatou que sua mãe estava dentro da casa com o padrasto, que estaria a agredindo com um cinto. Com medo de também se tornar alvo das agressões, ele fugiu da residência.
Dentro do imóvel, a mulher confirmou estar em processo de separação do suspeito, com quem manteve um relacionamento de dois anos. O desentendimento teria começado após ela informar que retiraria um móvel da casa. A partir disso, o suspeito iniciou uma série de xingamentos e a agrediu com um cinto.
Durante buscas no imóvel, a mulher disse não saber se havia arma de fogo na casa, mas revelou que o homem a ameaçou caso algo fosse encontrado. Conforme consta no boletim, ele teria dito: “Se eles acharem alguma coisa minha aqui, eu corto a sua cabeça.”
Dentro de uma tomada que estava solta, os policiais encontraram um cofre escondido, onde havia uma arma de fogo calibre .380, com sete munições intactas. O homem negou a posse da arma.
O suspeito, de 46 anos, foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil.
Condenado por homicídio e com histórico de tráfico
O suspeito confirmou aos policiais que a tornozeleira eletrônica que utiliza é referente a um homicídio cometido por ele.
Em 2018, o homem foi apontado como autor do assassinato de uma mulher em um hotel, em Curitiba. Após o crime, ele fugiu a pé para o estado de São Paulo.
Em agosto de 2024, ele havia sido preso em Paranaguá, por suspeita de participação no tráfico internacional de drogas.