Alexsandro Batista Lício, de 41 anos, mais conhecido como contramestre Alex Lício, é investigado pela Polícia Civil do Paraná pelo crime de estupro de vulnerável contra alunos de um projeto social sediado em Pontal do Paraná, onde o suspeito dava aulas de capoeira.

Segundo a mãe de uma das vítimas, o professor chamava alguns alunos para irem ao banheiro e informava que se quisessem ser “cria” do mestre, teriam que cumprir algumas etapas, como mostrar as partes íntimas para o professor e deixar que ele tocasse. Conforme a denúncia, o suspeito pedia que os alunos mantivessem segredo dos pais, prometendo que iriam se graduar na capoeira. 

A descoberta veio à tona após um dos alunos perguntar para a mãe se precisava guardar um segredo do professor; durante a conversa com a responsável, o menino relatou o que supostamente ocorria no banheiro do local onde acontecia o projeto social. A partir da primeira denúncia, outras crianças confirmaram aos responsáveis que, durante as aulas, o professor escolhia alguns alunos e fazia sinais para que o esperassem no banheiro.

A TVCI conversou com mães de três alunos que participavam do projeto e foram vítimas do professor. Segundo uma das mães, desde que a denúncia foi formalizada, o homem não foi mais visto.

A Polícia Civil investiga o caso e busca por informações que levem à localização do foragido. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (41) 9826-1897 (WhatsApp) diretamente à equipe de investigação. 

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