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Criança de 9 anos morre em Guaratuba; família fala em negligência médica

Na madrugada desta quinta-feira (26), um homem de 25 anos acionou a Polícia Militar no pronto-socorro de Guaratuba para registrar um boletim de ocorrência após a morte da filha, de apenas 9 anos. A família alega negligência médica. De acordo com o boletim, a menina foi levada ao pronto-socorro pela primeira vez na última terça-feira […]
Arte/TVCI

Na madrugada desta quinta-feira (26), um homem de 25 anos acionou a Polícia Militar no pronto-socorro de Guaratuba para registrar um boletim de ocorrência após a morte da filha, de apenas 9 anos. A família alega negligência médica.

De acordo com o boletim, a menina foi levada ao pronto-socorro pela primeira vez na última terça-feira (24), por volta das 11h. Após ser atendida e medicada, o médico diagnosticou uma alergia e a criança foi liberada por volta da meia-noite.

Às 17h de quarta-feira (25), a menina foi levada novamente ao pronto-socorro, consciente e se comunicando, mas relatando dores no corpo e na perna. Ela foi atendida pelo mesmo médico do dia anterior e encaminhada para a emergência para observação. Por volta das 23h, a família percebeu uma piora no estado da criança, e a mãe foi retirada do local por enfermeiros. Vinte minutos depois, a equipe comunicou à família o falecimento da menina, e o médico informou que a causa da morte foi insuficiência renal.

Durante a internação, a família foi informada sobre a necessidade de transferência para Curitiba, mas não havia ambulância disponível no momento.

Por meio de nota, a prefeitura de Guaratuba informou que: “Foi feito contato telefônico direto com Hospital de Clínicas, onde a mesma tinha histórico de atendimento para tratamento de uma síndrome rara. O hospital negou a vaga, porém, uma vez que a mesma não comparecia para acompanhamento desde 2023, segundo o hospital, razão pela qual fizemos a sua inclusão na Central de Leitos. Durante a espera de disponibilidade de vagas, evoluiu com piora do quadro respiratório, sendo necessária a entubação e, no decorrer do período evoluiu para PCR (parada cardiorrespiratória), realizada manobra de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) sem sucesso, vindo a óbito.” 

A assessoria de comunicação negou a informação de falta de ambulância, alegando que a transferência é realizada por uma UTI móvel e não pela ambulância municipal. 

A produção da TVCI questionou o Hospital de Clínicas sobre a negativa dada para a paciente e aguarda retorno.

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