Uma criança, de aproximadamente três anos, se afogou em uma piscina e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros no início da noite desta quarta-feira (25), em Paranaguá. Os pais da vítima a retiraram da água e buscaram por ajuda no quartel da corporação, no bairro Nilson Neves.
Segundo familiares, a menina se afogou quando a boia em que ela estava na piscina virou. A criança foi encaminhada pelos próprios familiares para a base do Corpo de Bombeiros, onde chegou inconsciente e, após manobras de desobstrução de vias áreas, retornou a respirar e foi encaminhada para o Hospital Regional do Litoral.
“A gente foi surpreendido aqui no quartel. Uma família acabou trazendo uma criança, uma menina próxima dos três anos de idade, que se encontrava com perda de consciência após sofrer afogamento em uma piscina. Nós realizamos o atendimento rápido, conseguimos realizar as manobras de desobstrução das vias aéreas, assim que foi desobstruída ela já conseguiu voltar a respirar, dessa maneira recobrou a consciência. Posteriormente a isso, a gente já conseguiu fazer o encaminhamento para um pronto socorro para ela ter um rápido atendimento de uma equipe médica”, explicou o tenente Malerba, do Corpo de Bombeiros.
O tenente também ressaltou a necessidade de supervisão das crianças em ambientes aquáticos, especialmente, na temporada de verão quando o número de incidentes em meio líquido aumenta expressivamente. “Não existe criança na água sem supervisão, seja no mar, seja na piscina, principalmente na piscina. Ela deu muita sorte de estar com os pais próximos, eles conseguiram fazer um rápido atendimento e trazer pra cá porque estavam ali próximos da criança, estavam supervisionando ela”, concluiu.
Em caso de afogamento, o Corpo de Bombeiros orienta que a vítima seja retirada da água o quanto antes. “A nossa recomendação é que seja retirada da água o mais rápido possível e, se for possível, também ligue no 193, avise que está trazendo para o quartel ou peça alguma orientação para que a gente já consiga auxiliar com alguma manobra de resgate para garantir a sobrevida da criança”.