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Delegado da PF foi encontrado morto na sede da Polícia Federal em Caxias do Sul/RS; delegado atuou em operações no litoral do Paraná

Delegado da Polícia Federal foi encontrado morto nesta segunda-feira (09) em Caxias do Sul-RS, na sede da Delegacia da Polícia Federal. Gastão Schefer Neto, de 48 anos era do Paraná e estava reforçando temporariamente o trabalho na delegacia de Caxias. De acordo com a assessoria da Polícia Federal, a morte é tratada inicialmente como suicídio. […]

Delegado da Polícia Federal foi encontrado morto nesta segunda-feira (09) em Caxias do Sul-RS, na sede da Delegacia da Polícia Federal. Gastão Schefer Neto, de 48 anos era do Paraná e estava reforçando temporariamente o trabalho na delegacia de Caxias.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, a morte é tratada inicialmente como suicídio. O delegado regional da Polícia Civil de Caxias do Sul, Cleber dos Santos Lima, afirma que a investigação ficará a cargo da Polícia Federal, já que o fato ocorreu na sede da PF.

O Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul comunicou por meio de nota “com profundo pesar, o falecimento do DPF GASTÃO SCHEFER NETO, lotado na SR/PF/PR, durante missão na Delegacia de Caxias do Sul/RS. Ele foi empossado em 2002 na PF como Escrivão, com lotação em Caxias. Nossas condolências à família e aos amigos neste momento de dor”.

O Sindicato dos Delegados da PR no Paraná também se manifestou “Neste momento de dor, nos solidarizamos em oração para que Deus conforte o coração de sua família e amigos neste momento difícil”.

Perfil:

Nascido em outubro de 1972, Gastão Schefer Neto fez faculdade de Jornalismo e era formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), entrou como escrivão na Polícia Federal em 2002 e se tornou delegado em 2006. Já foi também diretor da Associação dos Delegados da Polícia Federal do Paraná. Gastão Schefer atuou em algumas operações da Polícia Federal nas cidades do litoral paranaense.

Ficou conhecido por causar uma polêmica durante o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Em maio de 2018, foi acusado de quebrar o equipamento de som dos seguidores de Lula que faziam vigília na frente da sede PF. Na época disse que estava agindo como pessoa física e não delegado, mas que estava nervoso e com dificuldades para dormir. Foi candidato a deputado federal em 2014, pelo Partido da República. Não foi eleito.

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