Os órgãos de segurança do Paraná montaram uma força-tarefa para investigar o desaparecimento da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 anos e seis meses, que aconteceu na tarde da quinta-feira (23) no bairro Parolin, em Curitiba. A suspeita do crime se apresentou como agente de saúde e levou a criança alegando que teria recebido uma denúncia de maus-tratos.
Nesta sexta-feira (24), o secretário de segurança do Paraná, coronel Hudson Teixeira, participou de uma coletiva de imprensa e informou que o caso está em investigação e que as forças de segurança estão mobilizadas. “Estamos tratando este caso como uma prioridade absoluta, mas ainda não podemos afirmar o que motivou o desaparecimento. Todas as nossas equipes estão mobilizadas para localizar a criança e entender exatamente o que aconteceu”, afirmou.
O secretário destacou que o pai e a mãe da criança não tem antecedentes criminais. “É uma família humilde, uma família de pessoas trabalhadoras, moradoras ali da região do Parolin. Nem o pai e nem a mãe contam com antecedentes criminais, então estamos com todo empenho do estado, da segurança pública, para localizar essa criança”, disse o coronel Hudson.
A Polícia Civil, via Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), responsável pela investigação, afirmou que está empregando todos os recursos cabíveis a fim de localizar a menina e esclarecer as circunstâncias do caso. O serviço de inteligência da Polícia Militar também ajuda na investigação e a Polícia Científica vai atuar de maneira célere nas requisições de perícia que se apresentem necessárias. A Polícia Federal foi comunicada do desaparecimento.
Além das diligências investigativas, a Polícia Civil inseriu a criança no Alerta Amber, que é um sistema de alertas urgentes ativado para permitir a rápida comunicação por meio das redes sociais da Meta. O programa é um sistema de alertas urgentes que é ativado em casos de desaparecimento de crianças. O alerta anuncia a descrição da vítima.
Qualquer informação sobre o paradeiro da criança pode ser repassada pelos telefones 197, da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.