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Gaeco denuncia 29 pessoas por organização criminosa e lavagem de dinheiro, em Paranaguá

Denuncia é um desdobramento da Operação Alcântara deflagrada em dezembro de 2021 pela Polícia Militar  O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, ofereceu denuncia contra 29 pessoas por organização criminosa e lavagem de dinheiro, em Paranaguá. As investigações tiveram início  a partir da Operação Alcântara, […]

Denuncia é um desdobramento da Operação Alcântara deflagrada em dezembro de 2021 pela Polícia Militar 

O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, ofereceu denuncia contra 29 pessoas por organização criminosa e lavagem de dinheiro, em Paranaguá. As investigações tiveram início  a partir da Operação Alcântara, voltada a apurar a atuação de uma facção criminosa que articulava a prática de crimes em diversas regiões do Paraná, tendo como foco o Litoral.

As investigações do MPPR, que contaram com o auxílio da Polícia Militar e do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná, identificaram os principais líderes do grupo, em Paranaguá e outras cidades litorâneas, de onde enviavam ordens para os demais participantes da organização criminosa, presos e em liberdade, para o cometimento de diversos crimes.

De acordo com a apuração,  foi identificada a existência de um esquema de recebimento e lavagem de dinheiro, mediante depósitos em contas bancárias de diversas pessoas ligadas ao grupo.

Manifestações 

As investigações identificaram ainda que a organização criminosa teria fornecido auxílio financeiro para as manifestações pela melhoria das condições dos estabelecimentos prisionais e das regras para visitas aos presos, ocorridas em diversas regiões do Estado no início de 2021. O grupo teria financiado transporte e alimentação dos participantes.

Um dos atos ocorreu em Curitiba, em frente ao  Palácio Iguaçu, no final de fevereiro do ano passado, com ampla divulgação na mídia – os manifestantes montaram um acampamento onde permaneceram por vários dias em negociações com o governo, com diversas despesas custeadas pelo grupo criminoso, como a compra de tendas e a locação de dois banheiros químicos.

Líderes da organização teriam mantido contato diário com integrantes que estavam no acampamento, sendo atualizados sobre gastos, número de participantes e andamento das negociações com o governo estadual. O acampamento teria sido gerenciado segundo as regras do grupo criminoso.

Relembre a Operação Alcântara:

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