O projeto de lei que estabelece a educação como serviço essencial foi sancionada pelo Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, na terça-feira (23). A medida autoriza que escolas continuem abertas durante período de pandemia da Covid-19.
A proposta do Poder executivo foi votada em duas sessões, uma ordinária e outra extraordinária, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Foram 44 votos favoráveis e seis contrários, permanecendo o exercício das atividades presenciais no âmbito educacional.
Com a decisão, os professores passam a integrar o grupo prioritário no Plano Estadual de Vacinação.
“O ano letivo de 2020 foi praticamente perdido. O aproveitamento foi mínimo com as aulas remotas e dois anos seguidos de aulas on-line vão prejudicar sensivelmente o aprendizado dos estudantes. Acredito que a partir de agora vamos precisar conviver com a pandemia tomando as medidas necessárias e é isso o que o Governo pretende com essa lei, a possibilidade do retorno das aulas presenciais cumprindo os protocolos necessários”, explica o presidente da da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB).
Aulas remotas
A partir de 1º de março começará o modelo híbrido, com parte dos alunos nas escolas de forma presencial e os demais em casa, acompanhando as aulas de maneira remota.
O modelo funcionará de duas maneiras. Um deles será o síncrono, no qual um único professor dará a mesma aula tanto para os estudantes que estão em sala de aula quanto para os que estão em casa, com transmissão pelo Google Meet por meio de um notebook.
Os alunos que não têm acesso a celular ou televisão terão prioridade na aula presencial e a orientação é para que eles não entrem no sistema de revezamento.