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Mulheres tentam aplicar golpe em idoso e são presas por estelionato em Paranaguá

Na noite do último domingo (15), um idoso de aproximadamente 70 anos acionou a Polícia Militar após ser contatado por um homem que alegava ter um contrato de seguro de vida vinculado à aposentadoria do idoso. O golpista solicitou informações pessoais, como CPF, nome completo e endereço para concluir o documento. Durante a manhã de […]
Reprodução/TVCI

Na noite do último domingo (15), um idoso de aproximadamente 70 anos acionou a Polícia Militar após ser contatado por um homem que alegava ter um contrato de seguro de vida vinculado à aposentadoria do idoso. O golpista solicitou informações pessoais, como CPF, nome completo e endereço para concluir o documento.

Durante a manhã de segunda-feira (16), uma mulher entrou em contato com o idoso, alegando que estava com o contrato preenchido e que iria até ele para que assinasse o documento. Ela também pediu que o idoso tirasse uma foto “selfie” segurando um documento como comprovação de vida. O idoso se recusou a fazer a foto e sugeriu que os golpistas fossem até ele para tirar a foto pessoalmente. Os golpistas então disseram que estavam a caminho da casa do idoso.

Com essas informações, a equipe da Rotam foi até a residência do idoso e chegou no mesmo momento em que duas mulheres chegaram ao portão da casa, segurando papéis que supostamente eram os contratos.

Durante a abordagem, o idoso explicou a situação para os agentes, e as mulheres demonstraram surpresa e nervosismo, questionando o motivo da presença policial. Uma das suspeitas alegou trabalhar para uma empresa de Curitiba, na entrega de apólices. Os agentes pediram que ela ligasse para a empresa para falar com um responsável. A mulher fez uma ligação ou fingiu que fez, conversou com alguém e afirmou que iria falar com o advogado, ao perceber que seria encaminhada para a delegacia.

Quando questionada sobre o contrato, a mulher afirmou que apenas fazia a entrega dos documentos. Os agentes verificaram o contrato, que tinha cerca de 12 páginas, e encontraram no rodapé o nome de uma seguradora com sede no Rio de Janeiro, porém os contatos indicados não estavam disponíveis. 

As duas suspeitas foram encaminhadas para a delegacia de Paranaguá e autuadas por estelionato.

 

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