Equipes da Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deflagram, nesta quinta-feira (16), a Operação Alquimia. A ação tem como objetivo coletar amostras que possibilitem rastrear, por meio de análises, a procedência do metanol e compará-las com as amostras já obtidas em bebidas falsificadas apreendidas.
As coletas ocorreram em 24 empresas atuantes no setor sucroalcooleiro, além de importadores e distribuidores de metanol. As empresas estão localizadas nos municípios de Várzea Grande (MT); Caarapó, Campo Grande e Dourados (MS); Araucária, Colombo e Paranaguá (PR); Cocal do Sul (SC); e Araçariguama, Arujá, Avaré, Cerqueira César, Cotia, Guarulhos, Jandira, Laranjal Paulista, Limeira, Morro Agudo, Palmital, Sumaré e Suzano (SP).
A Operação Alquimia é um desdobramento das operações Boyle e Carbono Oculto, que revelaram um esquema de adulteração de combustíveis com metanol. De acordo com a Receita Federal, há fortes indícios de que esse combustível adulterado esteja sendo utilizado na fabricação clandestina de bebidas alcoólicas, configurando uma cadeia de irregularidades com alto potencial de risco à saúde pública.