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Polícia Civil esclarece homicídio ocorrido em novembro na cidade de Antonina

Suspeitos de participação já foram denunciados pelo Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil, porque foi em razão de uma discussão pequena, e do recurso que dificultou a defesa da vítima.

O crime foi registrado na madrugada de oito de novembro deste ano, em Antonina, na região do km 4, durante uma festa entre amigos. A vítima, Wilson Felipe Moreira, de 25 anos, foi executada com um tiro após um desentendimento.

Na época do crime, a denúncia para a polícia militar era de que havia uma pessoa em óbito na via pública. Conforme o delegado, a forma como o corpo estava no local levantou suspeitas de que o crime poderia ter ocorrido em outro local.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, o crime teria sido executado por dois suspeitos, um autor e co-autor. Um homem de 33 anos teria entregado uma arma de fogo ao comparsa, de 21 anos, e o incentivado a disparar contra a vítima.

O autor do disparo foi identificado e localizado pela polícia menos de 48 horas após o crime. Durante o interrogatório, ele teria confessado a autoria do tiro e detalhado como tudo ocorreu.

“A vítima era conhecida dos autores, estava havendo uma confraternização na casa de um deles – que seria o coautor – no momento em que a vítima chega na confraternização, já inicia um clima de animosidade”, detalhou o delegado Emmanuel Soares de Moura.

Conforme o delegado, os suspeitos de participação no crime teriam um desentendimento com a vítima, mas nada grave, já que haviam o convidado para a festa.

Em dado momento, a vítima teria discutido com o autor do disparo. O co-autor e dono da casa, ao notar a situação, teria entregue a arma de fogo para o atirador e o incentivado a efetuar o tiro. Depois do disparo, a vítima teria caído dentro da residência e sido arrastado pelos autores para a rua, simulando que a morte teria ocorrido fora da casa.

Foi realizada uma perícia complementar na casa onde o crime teria ocorrido para identificar vestígios de sangue na residência.

“Esse ano a gente conseguiu fazer um trabalho muito integrado com a polícia militar, muito integrado com a população local, e isso surte efeitos que são visíveis. De fato, a gente sai de um cenário onde no ano passado foram oito homicídios consumados para um homicídio neste ano”, concluiu o delegado.

O inquérito já foi finalizado e os suspeitos de participação já foram denunciados pelo Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil, porque foi em razão de uma discussão pequena, e do recurso que dificultou a defesa da vítima. A dupla deve ir à júri popular.

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