Uma mulher, de 25 anos, procurou as autoridades policiais de Pontal do Paraná para relatar um caso de estupro que teria acontecido na noite do último domingo (28), nas proximidades de um bar, no balneário Monções, em Pontal do Paraná.

Segundo a Polícia Militar, a equipe realizava patrulhamento pela região quando foram abordados pela jovem que relatou ter sido vítima de abuso sexual. Ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento da cidade e, posteriormente, identificou o suposto autor.

O delegado de Polícia Civil, Jader Roberto, explicou que o suspeito foi capturado pela PM, mas o delegado plantonista da PCPR entendeu que não havia flagrante de delito e ele foi liberado. “A Polícia Militar prontamente diligenciou perante o local e identificou a pessoa, a qual foi indicada pela vítima de quem foi o suposto autor desse crime bárbaro. Então essa pessoa foi conduzida à Polícia Civil em situação de flagrante para o delegado de polícia plantonista que o ouviu e entendeu que não se tratava de flagrante de delito”, disse.

A vítima estava em uma confraternização com um grupo de amigos, quando se desentendeu com algumas pessoas e resolveu ir embora, no entanto, ela resolveu voltar para o bar. Conforme relatado pela vítima, ela estava andando sozinha pela calçada quando foi puxada pelo suspeito pelo braço e levada para um canto escuro, onde o crime foi consumado.

Em depoimento, a vítima disse que ainda na festa o homem havia a chamado para sair, mas que ela teria recusado. “Ela mencionou que estaria confraternizando com uns amigos e esse rapaz chegou interessado nela.  Ela não teve nenhum interesse por ele e ele passou a insistir, ela disse não, saiu do local com os amigos, voltou logo em seguida e esse rapaz estava falando ao celular em uma esquina perto de um lugar bastante escuro e nesse local ele a puxou pelo braço, tentou enforcá-la e nesse momento cometeu o abuso bárbaro”, explicou o delegado.

Um segurança particular presenciou a situação e, ao se aproximar para ajudar a vítima, o suposto agressor fugiu. A PCPR ainda não identificou a testemunha chave para o caso e segue em diligências para elucidar o abuso sexual.

O indivíduo suspeito do abuso sexual negou as acusações e disse que a relação sexual foi consentida.

Confira os detalhes: