Milton Nascimento, cantor brasileiro, interpreta uma canção conhecida como “Canção da América” que diz: “Amigo é coisa pra se guardar. De baixo de sete chaves. Dentro do Coração”. A partir da letra dessa música, o portal TVCI te conta a história de quatro amigas que se reuniram para fazer uma surpresa para a jovem Kauana, de 18 anos, que passou pela última quimioterapia nesta segunda-feira (06), em Paranaguá.
Kauana Miranda descobriu no ano de 2024 que estava com um linfoma no pulmão e, desde então, ela viu a vida mudar completamente com uma rotina cansativa de tratamento e luta contra a doença. Um ano após o diagnóstico, a jovem recebeu alta e na saída da Unidade do Hospital Erasto Gaertner estavam as quatro amigas a esperando para comemorar a vitória diante da doença.
“Pra mim a Kauana sempre foi uma pessoa que mostrou muita força e esse ano não foi nada fácil pra ela. Uma das coisas que fez a gente refletir sobre isso e que, talvez, se fosse uma de nós no lugar dela a gente não teria lidado tão bem quanto ela lidou. É por toda essa admiração que a gente tem por ela que hoje a gente ta fazendo esse gesto”, disse Ana Lia.
Durante o processo de tratamento do câncer, a paciente perdeu a mãe e a avó. A admiração do grupo pela força da jovem fez o que elas tomassem a iniciativa de homenageá-la. “Era o sonho dela a gente sair de carro enquanto a mãe dela estava viva e dai a gente quer realizar esse sonho agora”, explicou a outra amiga, Beatriz Dias.
O encontro entre as cinco amigas foi emocionante. Entre abraços e lágrimas, Kauana foi recepcionada com bexigas, cartaz e flores.
“É importante que a gente tenha pessoas do nosso lado e eu sou muito grata pelas minhas amizades, pela minha família. Ninguém me abandonou, principalmente Deus que segurou a minha mão nesse tempo todo. Quando a gente tem câncer a gente fica muito vulnerável, muito fragilizada, a gente se sente abandonada, por mais que a gente tenha pessoas ao nosso redor, a gente sente que está sozinha nisso e ter pessoas do nosso lado, apoiando, demostrando que elas estão ali pra segurar a nossa mão nesse momento faz com que a gente se sinta mais segura, mais confiante pra quem está passando pelo processo dessa doença”, contou Kauana.
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