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Suspeito de assassinar homem na praia é preso pela Polícia Civil em Guaratuba

Vítima foi encontrada da areia da praia com sinais de agressão e cortes provados por arma branca.

O suspeito de assassinar um homem na areia da praia do balneário Coroados, em Guaratuba, na madrugada desta segunda-feira (30) foi preso pela Polícia Civil horas depois do crime.

De acordo com as investigações da PCPR, um papel no bolso da calça da vítima com anotações de um CPF correspondente à uma chave pix levou o delegado a identificar o principal suspeito do assassinato. O homem, que não teve a identificação revelada, é monitorado por tornozeleira eletrônica  e possui uma extensa ficha criminal.

“No levantamento feito no local foi possível identificar dentro do bolso da vítima um papel com a informação de um CPF que nós conseguimos vincular a um código pix. Esse código pix correspondia à uma pessoa que, posteriormente, foi identificada por testemunhas que estavam no local como sendo um dos autores do delito em investigação. Nós ainda estamos trabalhando paralelamente com a existência de outros autores, mas isso vai depender do decorrer das investigações. O que nós temos certeza é que o autor, que foi conduzido para a delegacia, é um dos envolvidos, já que foi reconhecido por uma das testemunhas que estava no local e no bolso da vítima estava uma identificação do seu pix”, explicou o delegado Leandro Stabile.

O suspeito foi capturado pelas equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) e está à disposição da justiça.

Casa incendiada 

A Policia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionadas em conjunto para atender uma ocorrência de corpo carbonizado dentro de um imóvel incendiado no balneário Coroados, também em Guaratuba, na madrugada desta segunda-feira (30).

Foto: Rádio Litorânea

Em primeiro momento, devido a proximidade de horário e local que as situações foram registradas, os casos foram interligados, no entanto, após investigações, não foi possível comprovar relação entre os possíveis crimes.

“Nós ainda não temos uma comprovação de que o incêndio tenha uma relação direta com essa agressão, porque são dois crimes de natureza totalmente distintas. Pode ter acontecido paralelamente ou pode ter alguma relação, no momento nós não temos como vincular o incêndio ao homicídio qualificado que está sendo investigado também”, disse o delegado.

A Polícia Civil  aguarda laudos periciais para finalizar o inquérito e comprovar se o caso se trata de um crime ou um incêndio acidental.

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