Em 2024, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu 1.517 casos de engasgo envolvendo bebês e crianças. No ano anterior, foram registrados 2.364 casos. Engasgos, que podem ocorrer tanto durante as refeições quanto em momentos de lazer, são uma preocupação constante para pais e responsáveis.
Sinais de engasgo incluem tosse, agitação, dificuldade de respirar, lábios roxos e mãos no pescoço, que indicam sufocamento. A Secretaria de Saúde do Paraná disponibilizou em seu site um manual de desengasgo, que orienta como proceder até a chegada das equipes de socorro.
Orientações para engasgo de bebês:
- Coloque o bebê de bruços em seu braço e faça cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas).
- Vire o bebê de barriga para cima em seu braço e faça cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
- Tente visualizar e retirar o corpo estranho da boca delicadamente. Se não conseguir, repita as compressões até a chegada de um serviço de emergência.
Esses procedimentos são adequados apenas se a criança ou adulto estiver consciente. Vítimas inconscientes devem receber atendimento hospitalar imediatamente.
Orientações para engasgo em crianças:
- Posicione-se por trás da vítima e envolva-a com os braços ao redor do abdômen (ajoelhe-se se for uma criança).
- Uma das mãos deve estar fechada sobre a “boca do estômago” (região epigástrica).
- A outra mão comprime a primeira e empurra a região para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.
- Continue fazendo movimentos de compressão para dentro e para cima (como um “J”) até que a vítima elimine o corpo estranho.
Cuidados no ambiente doméstico:
Mantenha objetos pequenos, como botões, moedas e tachinhas, longe do alcance das crianças. Sacolas plásticas também devem ser mantidas fora do alcance.
Com informações da AEN.