Essa semana uma família de Paranaguá denunciou com exclusividade para a TVCI  um caso de negligência médica e violência obstétrica no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. A demora na realização do parto de uma gestante teria provocado a morte do bebê recém-nascido.

Conforme denunciado, a mãe da criança, chamada Pâmela, deu entrada na unidade hospitalar na manhã da quarta-feira (03) com contrações e dilatação de 1 centímetro. Horas depois a dilatação subiu para 7 centímetros e o trabalho de parto iniciou por volta das 22 horas do mesmo dia.

“O médico não quis fazer uma cesárea, falou que ela conseguira ter parto normal e segurou ela até às 22h para realizar  um parto forçado, normal”, disse Letícia Yumi, cunhada de Pâmela. Ainda segundo ela, o médico informou aos familiares que teria que fazer uma episiotomia — um corte entre o ânus e a vagina — para facilitar a passagem do bebê.

Na quinta-feira (04), a mãe e o pai da criança receberam a informaram que a criança estava em estado grave na UTI e que iria ser transferida para um hospital na capital do estado.

Veja na reportagem do Michel Moreira: 

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai solicitar todas as informações sobre a realização do nascimento do bebê no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, transferido para Curitiba após complicações e que, infelizmente, acabou falecendo na capital.

A orientação da Sesa é que o caso seja apurado com total rigor, inclusive com abertura de procedimento interno, para o amplo e irrestrito esclarecimento sobre os fatos, lamentando a morte da criança e manifestando o mais profundo sentimento de pesar aos familiares.