Segmentos serão o foco da instituição, após ano histórico com repasses do BNDES. Foram contratados até a segunda quinzena de novembro R$ 300 milhões em crédito, mais de 200% em relação a 2019 e atingindo o limite de recursos disponíveis para repasses do BNDES.
AEN
Com a utilização de praticamente todos os recursos disponíveis no BNDES para o ano de 2020, nos próximos meses a Fomento Paraná vai direcionar todos os esforços na oferta de crédito para o segmento de turismo, com a linha Fomento Turismo, para projetos de inovação, com recursos da Finep, bem como nas tradicionais linhas de microcrédito.
De acordo com o diretor-presidente da instituição, Heraldo Neves, boa parte dos recursos do Fungetur disponibilizados pelo Ministério do Turismo já foi colocada no mercado e o Ministério se dispõe a liberar novos recursos, na medida em que os empreendedores contratem o crédito, que conta com taxas e condições bastante competitivas.
“Parte desse trabalho está sendo feita com a Caravana do Crédito Turismo, que estamos levando aos municípios do Litoral e da Costa Oeste, para colocar a linha Fomento Turismo à disposição dos empreendedores que estão se preparando para atender os veranistas durante a temporada”, afirma Neves.
INOVAR
Outro foco de atenção da Fomento Paraná são as linhas que contam com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, voltados à inovação. “Há uma série de novas linhas da Finep com condições muito atrativas que estamos implantando e vamos começar a oferecer aos empreendedores. Esperamos suprir a necessidade de recursos para que possam inovar e melhorar a competitividade em seus negócios”, diz o diretor-presidente.
MICROCRÉDITO
Ainda no esforço de dar suporte à manutenção e ampliação dos pequenos negócios, a instituição segue ofertando as linhas de microcrédito, que são as mais procuradas, com valores de até R$ 10 mil para empreendedores pessoa física e até R$ 20 mil para pessoa jurídica com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil.
“O microcrédito é um recurso de grande alcance social. Ano a ano temos atendido a milhares de empreendedores que de outra forma não teriam aceso ao crédito e nem mesmo a serviços bancários”, afirma Renato Maçaneiro, diretor de Mercado.
FATO INÉDITO
Entre recursos repassados pelo BNDES, pelo Ministério do Turismo (Fungetur), Finep, recursos próprios ou do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), a Fomento Paraná contratou até a segunda quinzena de novembro em torno de R$ 300 milhões em operações de crédito, superando em mais de 200% o valor contratado em 2019, somente no setor privado.
“Fomos convocados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior a contribuir com o empresariado paranaense, especialmente os informais e os de micro e pequeno porte. Realizamos quase uma revolução em nossos sistemas e com isso superamos todas as metas de contratação, atendendo quase 30 mil empreendimentos apenas em 2020”, afirma o diretor-presidente, Heraldo Neves.
“São milhares de famílias que receberam apoio do Estado para manter seus negócios e a renda em um momento crítico e que ajudaram a manter a economia em movimento nas cidades.”
Considerando todas as operações já em fase final de aprovação, a Fomento Paraná atingiu em 2020, pela primeira vez na história, o limite de crédito disponibilizado pelo BNDES, maior banco de desenvolvimento do país e maior fonte de recursos de repasse para bancos e demais instituições financeiras no país.
SETOR PÚBLICO
Foi um ano muito produtivo também no financiamento aos municípios, informa Wellington Dalmaz, diretor de Operações do Setor Público. “Abrimos dois períodos para moratória, permitindo aos gestores deixar de pagar financiamentos de obras para usar os recursos em ações para prevenção e combate à Covid-19, e também contratamos mais R$ 265 milhões em novas obras que vão atender quase 100 municipalidades”, afirma Dalmaz, diretor de Operações do Setor Público.
“Destacamos aqui a parceria com a Copel e o Green Building Council, que nos permitirá financiar a implantação de projetos de energia fotovoltaica em 246 prédios públicos, principalmente em escolas municipais.
Foto: José Fernando Ogura/AEN