O gás vendido às distribuidoras pela Petrobras ficará 19% mais caro a partir deste domingo (01). O novo reajuste tem validade até o dia 31 de julho e foi divulgado hoje pela estatal.

De acordo com a Petrobras, os reajustes levam em conta a variação do preço do gás natural que é baseado em contratos públicos que podem ser consultados na página da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na internet. Nas variações estão contidas o preço do petróleo internacional e a taxa de câmbio.

Em nota a estatal explicou que “a atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência”.

Há 6 anos a Petrobras adota a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que parelha os preço no Brasil com o que é cobrado no exterior, usando como referência o preço do barril de petróleo brent, calculado em dólar. Foi registrada uma grande elevação na cotação do barril, nos últimos meses, devido a influência da guerra na Ucrânia, dentre outros pontos que podem também influenciar além da cotação da moeda norte-americana.

Para os botijões a base de gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha (GLP), o reajuste não deve gerar impactos. A medida vai afetar principalmente residências que consomem o gás natural canalizado e também motoristas que utilizam o Gás Natural Veicular (GNV), para abastecer os veículos. Entretanto, o preço final ao consumidor, de acordo com a Petrobras ainda é incerto. Um dos pontos que influenciam no preço final são as margens de lucro das distribuidores e postos de revenda além dos impostos federais e estaduais.

Outro setor que será impactado com o reajuste será a indústris, que utiliza este combustível como fonte de energia, como por exemplo, na produção química, metalúrgica, farmacêutica e têxtil.

Por Kevin Capobianco com informações da Agência Brasil