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Escolas municipais de Paranaguá são interditadas totalmente e parcialmente por problemas estruturais

Materiais de uso pedagógico e de limpeza foram encontrados fora do prazo de validade

A Prefeitura de Paranaguá interditou totalmente e parcialmente seis instituições municipais de ensino na tarde desta quinta-feira (30) por problemas estruturais que, segundo a Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integrado, colocam em risco a vida dos estudantes. Além dos danos aparentes nos prédios públicos, também foram localizados materiais de uso pedagógico e de limpeza fora do prazo de validade.

A Escola Municipal em Tempo Integral Randolfo Arzua, na Vila Portuária, e o Centro Municipal de Educação Infantil Juvelina Neves, na Ilha do Mel, foram interditados totalmente. Os 97 alunos que estudam no Randolfo serão realocados na Escola Hugo Pereira Corrêa, no bairro Porto dos Padres, já os alunos do CMEI Juvelina serão acolhidos na Escola Municipal Teodoro Valetin, também na Ilha do Mel.

A Escola Municipal Manoel Viana foi interditada parcialmente e os estudantes da pré-escola, totalizando 35 crianças, serão atendidas no CMEI Milena Bonfim, na Costeira, enquanto as salas de Atendimento Educacional Especializado, com  20 alunos, e mais duas turmas da manhã e tarde, totalizando 80 crianças, serão redirecionadas no Complexo Olímpico Nereu Gouveia, na Ponta do Caju.

Outras três instituições municipais como a Escola Leôncio Correia, Hugo Pereira Corrêa e Professora Rosiclair da Silva Costa – CAIC foram interditadas parcialmente, não sendo necessário a realocação de alunos em outros espaços educacionais.

A secretária de educação, Fabíola Soares Arcega, disse que o levantamento realizado acontece desde de o dia 02 de janeiro. “Pra resguardar a segurança dos nossos alunos, dos profissionais do magistério e dos profissionais da educação, nesse processo de visita técnica, pudemos identificar, junto com o departamento de manutenção civil, algumas questões estruturais, por exemplo, o Randolfo Arzua, toda  a sua estrutura, bem como o risco de insalubridade por causa dos alagamentos frequentes”, disse.

Fábiola Arcega explicou também que fará reunião com os pais dos alunos para comunicar como será o início das aulas e o processo de realocação dos estudantes.

Além das interdições, a prefeitura também identificou que produtos com o prazo de validade vencidos: 12 mil litros de água sanitária e uma tonelada de cola quente. Materiais como cola instantânea, isopor, palha de aço  e outros itens estão sendo utilizados de forma emergencial antes do prazo de vencimento.

A Secretaria de Meio Ambiente será responsável por fazer o descarte correto dos materiais vencidos.

 

 

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