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Ostras do Cabaraquara estão temporariamente proibidas para consumo, aponta ADAPAR

As ostras do Cabaraquara, conhecidas como uma das melhores do mundo, estão temporariamente proibidas para consumo, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. Exames laboratoriais realizados em Guaratuba detectaram a presença da ficotoxina ácido ocadáico (DSP), acima do limite máximo permitido pela legislação federal. As coletas de duas amostras das ostras foram realizadas na baía de Guaratuba, sendo […]
Imagem: ADAPAR

As ostras do Cabaraquara, conhecidas como uma das melhores do mundo, estão temporariamente proibidas para consumo, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. Exames laboratoriais realizados em Guaratuba detectaram a presença da ficotoxina ácido ocadáico (DSP), acima do limite máximo permitido pela legislação federal.

As coletas de duas amostras das ostras foram realizadas na baía de Guaratuba, sendo que uma apresentou FQ 000 Equivalentes ao ácido ocadáico de 183,8µg/kg, sendo o limite máximo permitido para consumo de 160µg/kg, a outra amostra se apresentou dentro do limite (157,5µg). Por iniciativa dos produtores de Guaratuba, a retirada das ostras dos meios de cultivo já estava suspensa desde o início das investigações.

A ADAPAR reforça aos produtores de ostras de Guaratuba em não realizar a retirada da mesma para a comercialização. Essa floração de algas e os níveis elevados dessa ficotoxinas já estavam sendo apresentados em cultivos no estado vizinho de Santa Cataria e comunicados pelo Centro de Estudos do Mar CEM/UFPR, o que alertou para a ADAPAR para realizar as coletas de amostras e enviar para analise no laboratório de referência do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

A toxina (DSP) produzida pela alga pode causar problemas de saúde ao consumidor, incluindo dores abdominais, náuseas, vômitos e diarreia. Na próxima semana provavelmente serão realizadas novas amostragens para detectar os níveis de contaminação nos cultivos, para que se possa liberar a retirada e o consumo das mesmas.
Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal.

 

Com informações da ADAPAR

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