A descoberta da série de crimes praticados por um homem que já se encontra preso teve início a partir da investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) de um caso de estupro de vulnerável e exploração sexual. O suspeito de Paranaguá aliciava jovens e meninas menores de 14 anos para a prática de relações sexuais, além de levar adolescentes para outro Estado.
O caso, conduzido pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), foi classificado pelo delegado Emmanuel Brandão como um dos mais importantes já tramitados pelo núcleo.
As investigações começaram após a denúncia de um caso de estupro de vulnerável e exploração sexual. Durante as apurações, a polícia identificou uma rede criminosa liderada por um homem que já está preso. Ele aliciava jovens, incluindo meninas menores de 14 anos, para relações sexuais, além de levar adolescentes para a cidade de Itapoá, em Santa Catarina.
Entre as vítimas, duas meninas de 11 anos teriam sido recrutadas por outra adolescente e levadas para Santa Catarina, onde foram drogadas e abusadas sexualmente. O caso é tratado como tráfico de pessoas, exploração sexual e estupro de vulnerável.
Com o apoio do Nucria de Curitiba e a análise de imagens de câmeras de segurança, os agentes da PCPR identificaram e resgataram as vítimas. Foram coletados materiais genéticos que serão confrontados com os do suspeito preso.
Durante a investigação, a polícia descobriu que a adolescente que atuava no aliciamento de outras vítimas também havia sido abusada pelo suspeito quando era mais nova.