O terceiro dia do júri popular de Éverton Vargas, réu confesso do homicídio da youtuber Isabelly Cristine, foi marcado pelo interrogatório do perito de Polícia Civil, Leocádio Casanova, que foi levado para a tribuna pela defesa do acusado. Desde as primeiras horas desta quinta-feira (05), o advogado de defesa, Claudio Dalledone, fez vários questionamentos a respeito dos disparos de arma de fogo realizados na noite do dia 14 de fevereiro de 2018, em Pontal do Paraná, pelo indiciado.

Além do interrogatório, a sessão também foi marcada por pequenas pausas devido a desavenças entre o promotor de justiça do  Ministério Público e os advogados de defesa de Éverton Vargas. A primeira confusão aconteceu pela manhã, quando o promotor chamou Dalledone de “mentiroso” dentro do plenário, após a  defesa exibir  imagens aéreas do local dos fatos.

O segundo embate entre as partes ocorreu no período da tarde. De acordo com a assessoria de Claudio Dalledone, “o promotor afirmou a existência de um documento e a defesa solicitou que ele indicasse onde esse documento estava. No entanto, o promotor não conseguiu indicar o documento nem a minutagem mencionada. Pela lei, não se pode trazer nada que esteja alheio ao processo”, explicaram.

No início da noite, a ex-esposa de Éverton, que estava com ele dentro do veículo, começou a ser ouvida no plenário. A expectativa era de que a cunhada do réu também prestasse depoimento neste terceiro dia, no entanto, o interrogatório deve acontecer apenas no quinto dia de júri.

Durante a sessão, a mãe de Isabelly Cristine, Rosania Domingos, passou mal e precisou ser retirada do plenário.

O júri popular, que teve início no dia 03 de setembro, no Fórum de Pontal do Paraná, retorna na sexta-feira (06), com o depoimento de mais uma testemunha.

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