O laudo do Instituto Médico Legal de Paranaguá (IML) apontou que a morte de Renato Lourenço, de 31 anos, encontrado em um terreno próximo ao Aeroparque em fevereiro deste ano, foi provocada por estrangulamento.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Nilson Diniz, “os primeiros elementos coletados na cena do crime apontavam para a ocorrência de um enforcamento. Com a chegada do documento médico legal, os peritos concluíram que foi uma ocorrência de estrangulamento, apontando para uma situação de homicídio”.
Renato foi encontrado com sinais visíveis de violência no braço e pescoço. Em um primeiro momento, a Polícia Civil trabalhou com a hipótese de suicídio que foi contrariada pela família da vítima que alegava não existir motivos para que o estudante de educação física tirasse a própria vida.
Luis Fernando Lourenço, irmão de Renato, declarou que “ele não cometeria suicídio porque ele amavam viver, amava os filhos e a mãe. Tinha um ótimo emprego, tinha uma boa família. Todos gostavam dele. Ele queria ser policial, ele só queria viver.”
Na casa que os irmãos viviam é possível notar que a vítima mantinha uma rotina de estudos, com o objetivo de prestar concurso para a Polícia Militar.
Segundo informações, na noite que antecedeu o crime, a vítima teria recebido a mensagem de uma mulher o convidando para sair e, após se encontrar com ela, não foi mais visto. Na manhã seguinte, o corpo foi localizado por Guardas Municipais juntamente com pertences pessoais, exceto o celular.
Com o laudo, a 1º Subdivisão Policial da Polícia Civil passa a investigar o caso como homicídio.
A reportagem completa, com depoimento da família e a declaração da Polícia Civil, será transmitida segunda-feira em nossa programação.