O primeiro dia do júri popular de Everton Vargas, réu confesso do homicídio da YouTuber Isabelly Cristine, terminou após 10 horas de julgamento, aproximadamente. Das 10 testemunhas que serão ouvidas na tribuna, apenas três foram interrogadas nesta terça-feira (03) no Fórum de Pontal do Paraná, no balneário de Ipanema.

Com a expectativa de mais dias de julgamento, a assistente de acusação, Thaise Mattat Assad, destacou que o corpo jurídico está preparado para estender os dias de júri, caso haja necessidade.

“Os trabalhos vão continuar amanhã e vão prosseguir por mais alguns dias. Então, nós não temos previsão, nós não temos nenhum tipo de pressa, nós tiramos mais de uma semana aí, se for necessário, então nós temos todo o tempo do mundo. A prioridade é que os jurados tenham toda a necessidade ali de reenvolver a matéria, de ver as testemunhas falando e as provas que forem necessárias”, disse Thaise.

O advogado de defesa, Claudio Dalledone, afirmou que esse é um dos júris mais tensos que ele ja viveu em 30 anos de profissão. “Clima muito tenso, um dos dos júris mais tensos que eu vivi nos meus 30 anos de tribuna, tendo que fazer valer a prerrogativa, fazer valer o respeito com a defesa”, declarou o advogado de Everton Vargas.

Dalledone disse também que “tudo é uma incógnita. O júri está muito agitado, o clima está muito tenso, tudo pode acontecer. Isso aqui é um barril de pólvora”.

Nesta terça-feira as testemunhas ouvidas e interrogadas foram a delegada responsável pelo caso na época, dra. Vanessa Alice, um policial militar que estava de folga no dia do crime, e o passageiro, Matheus, que estava no veículo no dia do assassinato.

O júri popular retorna na manhã da quarta-feira (04) e a expectativa é que a deliberação e resultado da sentença seja divulgado no final da noite.

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