A Polícia Rodoviária Federal informou no início da noite deste domingo (16) que o tráfego no KM 42 da BR-277, em Morretes, continuará fluindo em pista simples durante a noite de hoje e a madrugada desta segunda-feira (17).  A via sentido Paranaguá continua interditada e os motoristas devem utilizar um desvio feito por uma das faixas no sentido Curitiba.

Devido ao risco de novos desmoronamentos não há previsão de liberação do trecho interditado. Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), do Governo do Estado do Paraná, Polícia Rodoviária Federal e Defesa Civil, estão realizando o monitoramento e avaliação geológica das encostas, além da orientação do trânsito.

Os condutores que pretendem seguir para a região do litoral paranaense, ou do litoral para a capital, em veículos de pequeno porte, devem procurar rotas alternativas. Transportadores de carga devem aguardar até a liberação do tráfego para seguir em direção à BR-277 evitando, assim, a formação de filas e congestionamentos que possam dificultar a operação das equipes que atuam na região.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) alerta que o tráfego de veículos pesados não é permitido pela Estrada da Graciosa (PR-410). A via está disponível somente para veículos de passeio e, por sua natureza histórica e função mais turística, também não é recomendável que ela receba o tráfego regular de veículos da BR-277.

Os órgãos de segurança solicitam que os motoristas fiquem atentos às condições da via porque, se necessário, a rodovia poderá ser interditada completamente.

Deslizamento

O primeiro desmoronamento de pedras ocorreu na madrugada de sábado (14) e bloqueou a pista da BR-277 na altura do km 42, no sentido Litoral. Geólogos do Instituto Água e Terra e técnicos da Defesa Civil estiveram durante a tarde no local, que fica próximo do Viaduto dos Padres, em Morretes, para avaliação. Segundo a Defesa Civil não houve vítimas.

Funcionários do DER/PR ainda trabalham na fragmentação e remoção dos grandes blocos de pedra que provocaram a interdição inicial. A chuva constante das últimas semanas mantém o solo encharcado.