Operação Ostentação: digital influencer de Curitiba é presa na cidade de Matinhos durante ação da PM

Durante a operação, um suspeito reagiu à abordagem e morreu no confronto A Polícia Militar deflagrou nesta sexta-feira (12) a “Operação Ostentação” que cumpriu 41 mandos de busca e apreensão e 15 de prisão na Região Metropolitana  de Curitiba (RMC) e no litoral. O alvo da ação era uma organização criminosa que coordenava o tráfico […]

Durante a operação, um suspeito reagiu à abordagem e morreu no confronto

A Polícia Militar deflagrou nesta sexta-feira (12) a “Operação Ostentação” que cumpriu 41 mandos de busca e apreensão e 15 de prisão na Região Metropolitana  de Curitiba (RMC) e no litoral. O alvo da ação era uma organização criminosa que coordenava o tráfico de drogas e usava “laranjas” para mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.

Entre os suspeitos presos está uma mulher, a digital influencer de Curitiba Camila Marodin, responsável pela parte financeira do grupo e a esposa do líder. “Ele foi morto há uma semana em uma rixa pelo controle do tráfico de drogas. Outros homicídios ocorridos nos últimos tempos na região estão sendo analisados pela PM para verificar se têm conexão ou não com a morte daquele homem”, disse o coronel Hudson.

A investigação começou em agosto do ano passado, quando a PM apreendeu 30 quilos de maconha em Piraquara. Informações sobre a atividade criminosa levaram os policiais militares do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd) a monitorarem a rotina dos envolvidos.

Durante as investigações,  foi constatado que integrantes da organização se relacionavam com outros grupos, com o intuito de comprar, vender, e compartilhar armas, drogas e carros. Os policiais acompanharam a rotina dos suspeitos e constataram que tinham uma vida de luxo e ostentavam bens materiais, como joias, dinheiro, roupas, e viagens.

Balanço 

O balanço da operação é de 35 armas de fogo, R$ 120 mil em dinheiro, cinco automóveis, uma moto e dezenas de munições apreendidos. Os mandados judiciais foram cumpridos em Pinhais, Piraquara (região de maior atuação do grupo) e Litoral. Os presos foram encaminhados à Polícia Civil.

 

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