Para encontrar pessoas desaparecidas, Polícia Científica realiza coleta de DNA de familiares

A Polícia Científica do Paraná (PCP) começa nesta segunda-feira (14) a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em todo o Estado. A ação faz parte da campanha “Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas”, elaborada pelo grupo de trabalho da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e […]

A Polícia Científica do Paraná (PCP) começa nesta segunda-feira (14) a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em todo o Estado. A ação faz parte da campanha “Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas”, elaborada pelo grupo de trabalho da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, destaca a campanha de coleta de DNA de pessoas desaparecidas, que tem, segundo ele, o objetivo de acabar com a dúvida das famílias que buscam seus entes desaparecidos. Para ele, com um maior número de amostras no banco nacional de perfis, será mais fácil encontrar o paradeiro destas pessoas em qualquer lugar do País.

Serão coletadas, preferencialmente, amostras de dois familiares de primeiro grau, seguindo a ordem de preferência, com os pais em primeiro, depois filhos e cônjugues (pai/mãe do filho); e os irmãos. As amostras poderão ser confrontadas com restos mortais não identificados (ossada) e pessoas de identidade desconhecida cadastradas no Banco de Perfis genéticos, exclusivamente para fim de identificação humana.

O objetivo da coleta de amostras biológicas de familiares de pessoas desaparecidas é para a inclusão nos bancos de perfis genéticos por meio de encaminhamentos das amostras, de referências diretas da vítima desaparecida, que podem ser coletadas por meio de objetos pessoais como escova de dentes, aparelho de barbear, entre outros materiais.

Segundo a perita do Laboratórios de Genético Forenses da Polícia Científica do Paraná, Marianna Maia Taulois do Rosário, a coleta de amostras é bem rápida e as pessoas podem fazer sem medo. “O procedimento é indolor, pois apenas colocamos uma esponja no interior da bochecha para que esse material receba a mucosa oral. Depois ele é transferido para o cartão e encaminhando para o laboratório para fazer a extração do DNA”, afirma.

SERVIÇO – Para a coleta é necessário fazer um agendamento em qualquer sede do Instituto Médico Legal do Paraná.

No entanto, para o agendamento é preciso ter um Boletim de Ocorrência Unificado (BOU) aberto sobre o desaparecimento da pessoa procurada. Além disso, o registro deve ter um período mínimo da ausência do familiar (cerca de 30 dias – podendo variar conforme a circunstância do fato) com o objetivo de garantir que tenha uma investigação policial.

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