Polícia Civil prende autor de feminicídio

Na noite desta quinta-feira (04), a Polícia Civil de Paranaguá prendeu Keldison Wualan Lourenço, acusado de assassinar a facadas a esposa, Karine Nicolly Lourenço. Karine foi morta no início da tarde de hoje e a motivação do crime seria a não aceitação do fim do relacionamento. Segundo a polícia e algumas testemunhas ouvidas pela reportagem […]

Na noite desta quinta-feira (04), a Polícia Civil de Paranaguá prendeu Keldison Wualan Lourenço, acusado de assassinar a facadas a esposa, Karine Nicolly Lourenço.

Karine foi morta no início da tarde de hoje e a motivação do crime seria a não aceitação do fim do relacionamento.

Segundo a polícia e algumas testemunhas ouvidas pela reportagem da TVCI, a vítima estava na casa de uma irmã quando o autor do crime tentou levá-la para a casa onde viviam. Ao ser contrariado, o companheiro passou a agredir a jovem, de apenas 19 anos, e a esfaqueou. A mulher chegou a ser socorrida, mas morreu poucos minutos depois, no Hospital Regional do Litoral.

Ainda de acordo com a polícia, o agressor fugiu logo após o crime e se escondeu em uma área de mangue. Ao ser localizado, por volta das 22:30, ele estava escondido no banco de trás de um carro, no bairro Santa Helena e tinha planos de ir para a cidade vizinha, Pontal do Paraná.

Por meio de um vídeo publicado em redes sociais logo após a prisão, o delegado Nilson Diniz afirmou que se trata de “um crime bárbaro e que traz intranquilidade para a população de Paranaguá”.

Este é o primeiro feminicídio de 2021 na principal cidade do litoral. Nos últimos anos, as forças de segurança da região prenderam todos os autores desse tipo de contravenção penal. “Infelizmente isso não vai trazer a vida dessa jovem de volta, mas pelo menos traz um pouco de calma à família dela. Ele vai passar por um processo justo e os elementos que nós estamos coletando vão subsidiar o Ministério Público para realizar uma acusação de qualidade”, afirmou Diniz.

O caso será tratado como feminicídio, que é quando a mulher é morta pelo simples fato de ser mulher.

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