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Polícia Federal deflagra operação contra organização criminosa responsável pelo tráfico de armas e drogas

Operação Expresso 80 cumpre 92 ordens judiciais em cinco estados do Brasil A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12/8), a Operação Expresso 80, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de armas e drogas com atuação em diversos estados do Brasil. Cerca de 175 policiais federais cumprem 92 […]

Operação Expresso 80 cumpre 92 ordens judiciais em cinco estados do Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12/8), a Operação Expresso 80, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de armas e drogas com atuação em diversos estados do Brasil.

Cerca de 175 policiais federais cumprem 92 ordens judiciais em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária, 32 mandados de busca e apreensão, 29 de sequestro de bens e bloqueio de valores, além de sete mandados de suspensão de atividade comercial e lacração de estabelecimento, todos expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Ponta Grossa/PR.

Imagem: Polícia Federal

Estão sendo cumpridos mandados em Medianeira, Maringá, Erechim, Juiz de Fora, Diadema, São Paulo, Balneário Camboriú, Joaçaba, Curitiba  e Foz do Iguaçu.

As investigações se iniciaram em 4 de maio de 2020, quando foi apreendido, na cidade de Ponta Grossa, um ônibus carregado com 1,7 tonelada de maconha e dois fuzis calibre .556. Após a apreensão, a Polícia Federal em Ponta Grossa no Paraná procedeu com as investigações por mais de 15 meses, período em que foram apreendidas novas cargas de drogas, diversas armas de fogo oriundas do Paraguai, além de veículos e outros bens.

Imagem: Polícia Federal

De acordo com a apuração realizada pela PF, os investigados se utilizavam de empresas de locação de veículos e de transporte rodoviário de passageiros para a movimentação das drogas e armas para vários destinos no Brasil. Os materiais eram armazenados em fundos falsos de ônibus e vans de turismo das empresas que pertenciam ao líder da organização investigada.

O nome da operação remete aos fuzis apreendidos, que eram montados com 80% das peças compradas sem registro com o propósito de dificultar o seu rastreamento.

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