Polícia Federal e Receita Federal deflagram operação para combater o crime organizado no Terminal Portuário de Paranaguá

Foto: Arquivo Com informações da Polícia Federal A Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta sexta-feira (28) a Operação Reach Stackers, que tem como objetivo desarticular grupos criminosos que atuam dentro do Terminal Portuário de Paranaguá/PR, operacionalizando e promovendo a remessa de carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do […]
Foto: Arquivo Polícia Federal
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Com informações da Polícia Federal

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta sexta-feira (28) a Operação Reach Stackers, que tem como objetivo desarticular grupos criminosos que atuam dentro do Terminal Portuário de Paranaguá/PR, operacionalizando e promovendo a remessa de carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do exportador, na modalidade conhecida internacionalmente como “RIP ON/RIP OFF”.

Foram expedidos 8 mandados de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão para cumprimento nas cidades de Paranaguá, Matinhos e Piraquara. Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.

Os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para subsidiar organizações criminosas em ações no Porto de Paranaguá, além de movimentarem os contêineres de forma a possibilitar a inserção dos carregamentos de cocaína dentro do pátio do terminal portuário. As ações criminosas ocorriam de forma dissimulada e sem o consentimento da administração do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que auxiliou no desenvolvimento das investigações.

Trata-se de desmembramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23/11/2020 em diversos Estados da Federação e no exterior para combater um conglomerado de Organizações Criminosas direcionadas ao crime de tráfico internacional de drogas.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

A operação foi batizada Reach Stackers em alusão ao equipamento de mesmo nome utilizado em terminais portuários para o deslocamento de contêineres.

Delegado da Polícia Federal – Sérgio Luís Stinglin de Oliveira.

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