Uma apreensão realizada na primeira semana de dezembro pela Receita Federal, conseguiu apreender mais de 457 toneladas de minério de cobre no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e no porto de Itapoá, em Santa Catarina, vindo de estados do norte do país.
Os minérios foram avaliados em R$ 2.138.319,26. O cobre estava distribuídos em 17 contêineres, com o destino sendo a China. As investigações mostraram a existência de um esquema organizado de escoamento de minério de origem irregular, através da ocultação da verdadeira origem do produto exportado.
O esquema envolvia sócios com histórico de contravenções, como autuações por tentativa de exportação de minério de cobre de origem ilícita com uso de documentos falsos, uso indevido e não autorizado da documentação relativa a exploração de minérios, não comprovação da origem lícita de recursos e histórico de contrabando de minério.
A Receita Federal percebeu um padrão utilizado no operacional para as exportações ilícitas de minérios. As exportadoras apresentam como origem dos minérios empresas que não têm atividades regulares e contínuas, sem empregados registrados em seu quadro de pessoal e sem estrutura operacional, o que sugere que a sua constituição serve apenas como suporte documental para as operações de exportação, evidenciando a origem ilícita dos minérios comercializados.


Imagem: Receita Federal 






