Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Fonte: Câmara Municipal de Paranaguá
A convite da Procuradoria Especial da Mulher, o comandante do 9° Batalhão da Polícia Militar, o tenente Coronel Renato Luiz Rodriguês e o Capitão da PM, Ivan Matsuzawa, estiveram na Câmara Municipal de Paranaguá para falar com os vereadores Vandecy Dutra (PP), Isabelle Dias (PSB) e Nilson Diniz (PSL) sobre a operacionalização e funcionamento do botão do pânico no município.
De acordo com o comandante do 9º BPM, o sistema está ativo em todo o Paraná e pode atender até 50 pessoas em cada município, porém, até o momento, em Paranaguá, somente nove pessoas fazem uso do sistema que permite acionar o serviço da PM por meio do aplicativo celular.
COMO FUNCIONA
Caso a vítima se encontre ameaçada pelo agressor contra o qual tenha medida protetiva, a orientação da Justiça é para que ela abra o aplicativo 190 PR e acione o botão do pânico.
A partir deste momento, o aplicativo identifica a localização da vítima e dispara um alerta imediato para que a viatura mais próxima vá até o local.
Dependendo do município, caso haja integração entre as forças de segurança, o chamado pode ser encaminhado para equipes da Polícia Militar ou da Guarda Civil Municipal.
O comandante Renato, da Polícia Militar, ressalta que as pessoas que podem fazer uso do aplicativo são aquelas em que a Justiça concedeu o recurso da medida protetiva.
“Além do alerta enviado à central, o aplicativo também grava o áudio do local a partir do momento em que o botão foi acionado. Tanto o áudio quanto as informações do cadastro da vítima são enviados às equipes de segurança que forem atender a ocorrência”, explicou comandante da PM.
PROCURADORIA PLEITEIA BOTÃO ANALÓGICO
O parlamentar municipal Nilson Diniz, que integra a Procuradoria da Mulher, lembrou a importância da disponibilização de um botão do pânico analógico para as mulheres.
“Não são todas as mulheres que têm a possibilidade de utilizar um smartphone ou mesmo de terem uma conexão de internet para acionar o botão do pânico por meio de um aplicativo de celular. Por isso, estamos buscando saber a possibilidade do fornecimento de um equipamento analógico para aquela mulher que teve a concessão da medida protetiva, de modo que ela tenha uma ferramenta que lhe permita acionar as autoridades de segurança quando for necessário, sem que para isso precise de um celular com internet”, observou o edil.
As vereadoras Isabelle Dias e Vandecy Dutra mencionaram que o trabalho da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Paranaguá é o de unir instituições públicas, privadas e a sociedade civil para que o aparato de proteção à mulher seja uma realidade em Paranaguá.